Sou uma verdadeira apaixonada pela folia e isso vem de berço. Filha de organizador de bloco no subúrbio carioca, o seu Getúlio durante anos 70 parava ruas de Bonsucesso, Zona Norte do Rio, com o “Pode Provar Que Não Tem Veneno”. Pelos relatos dele e dos meus familiares, uma verdadeira festa de uma semana, que conectava vizinhos, amigos e filhos de pessoas importantes e nomes ilustres que se despecavam de seus apartamentos à beira-mar para viverem a arte do encontro que só o carnaval proporciona. Dizem meus tios e tias que até Alcione, no comecinho de sua carreira, já deu uma palhinha no palco improvisado com mesas de alumínio, trajada de um belíssimo biquíni prata. Posteriormente, nos anos 90, nosso sítio em Guapimirim, no pé da serra fluminense, virou a concentração oficial de um revival do bloco, que incluiu na lista de componentes eu, meus primos e a nova geração familiar, que ainda hoje alimenta um carinho pela folia. Bate uma saudade de algo que eu vivi, mas também do que não vivi.
Sou uma verdadeira apaixonada pela folia e isso vem de berço. Filha de organizador de bloco no subúrbio carioca, o seu Getúlio durante anos 70 parava ruas de Bonsucesso, Zona Norte do Rio, com o “Pode Provar Que Não Tem Veneno”. Pelos relatos dele e dos meus familiares, uma verdadeira festa de uma semana, que conectava vizinhos, amigos e filhos de pessoas importantes e nomes ilustres que se despecavam de seus apartamentos à beira-mar para viverem a arte do encontro que só o carnaval proporciona. Dizem meus tios e tias que até Alcione, no comecinho de sua carreira, já deu uma palhinha no palco improvisado com mesas de alumínio, trajada de um belíssimo biquíni prata. Posteriormente, nos anos 90, nosso sítio em Guapimirim, no pé da serra fluminense, virou a concentração oficial de um revival do bloco, que incluiu na lista de componentes eu, meus primos e a nova geração familiar, que ainda hoje alimenta um carinho pela folia. Bate uma saudade de algo que eu vivi, mas também do que não vivi.