
Depois de quatro dias sem resgate, em uma área de difícil acesso, Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta em um penhasco do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde caiu na noite da sexta-feira, 20, enquanto fazia uma trilha. Localizada por um drone no sábado, ainda com vida, a jovem foi negligenciada de várias formas: além de ter sido deixada sozinha pelo guia, autoridades locais mentiram sobre ter chegado a ela água e comida, e operações mal planejadas podem ter contribuído para que o resgate não chegasse a tempo. Depois da morte, Juliana enfrentou um último descaso: a emissora BBC Indonésia compartilhou nas redes, sem cuidado algum, uma imagem do corpo da brasileira.
No X, o vídeo divulgado pelo canal — feito com imagens gravadas por um drone — gerou revolta. “Quatro dias para fazer um vídeo do corpo dela com drone, mas não para mandar comida ou, na pior das hipóteses, confirmar que ela já tinha morrido na queda?”, escreveu um usuário da rede. “Não se movimentaram para salvar a garota e ainda tem a coragem de divulgar o corpo dela desse jeito, sem respeito nenhum pela família”, escreveu outro perfil. “Uma turista que tinha feito imagens por um drone da Juliana desacordada literalmente tampou a menina do vídeo e a BBC da Indonésia expõe o vídeo do corpo da menina sem nenhuma censura ou respeito”, diz outro comentário.
Depois da repercussão negativa, a emissora apagou a publicação e se desculpou pela postura condenável, substituindo a gravação por uma em que a imagem de Juliana sem vida é borrada. “Removemos o vídeo anterior sobre os esforços de evacuação da alpinista brasileira no Monte Rinjani porque continha imagens mostrando o estado de saúde da vítima. Pedimos desculpas”, escreveu o canal em suas redes sociais. Depois de tanta dor e descaso, Juliana e sua família merecem, ao menos, o devido respeito.

Depois de quatro dias sem resgate, em uma área de difícil acesso, Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta em um penhasco do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde caiu na noite da sexta-feira, 20, enquanto fazia uma trilha. Localizada por um drone no sábado, ainda com vida, a jovem foi negligenciada de várias formas: além de ter sido deixada sozinha pelo guia, autoridades locais mentiram sobre ter chegado a ela água e comida, e operações mal planejadas podem ter contribuído para que o resgate não chegasse a tempo. Depois da morte, Juliana enfrentou um último descaso: a emissora BBC Indonésia compartilhou nas redes, sem cuidado algum, uma imagem do corpo da brasileira.
No X, o vídeo divulgado pelo canal — feito com imagens gravadas por um drone — gerou revolta. “Quatro dias para fazer um vídeo do corpo dela com drone, mas não para mandar comida ou, na pior das hipóteses, confirmar que ela já tinha morrido na queda?”, escreveu um usuário da rede. “Não se movimentaram para salvar a garota e ainda tem a coragem de divulgar o corpo dela desse jeito, sem respeito nenhum pela família”, escreveu outro perfil. “Uma turista que tinha feito imagens por um drone da Juliana desacordada literalmente tampou a menina do vídeo e a BBC da Indonésia expõe o vídeo do corpo da menina sem nenhuma censura ou respeito”, diz outro comentário.
Depois da repercussão negativa, a emissora apagou a publicação e se desculpou pela postura condenável, substituindo a gravação por uma em que a imagem de Juliana sem vida é borrada. “Removemos o vídeo anterior sobre os esforços de evacuação da alpinista brasileira no Monte Rinjani porque continha imagens mostrando o estado de saúde da vítima. Pedimos desculpas”, escreveu o canal em suas redes sociais. Depois de tanta dor e descaso, Juliana e sua família merecem, ao menos, o devido respeito.