Quem é Lélia Wanick, parceira de vida e carreira d…

O fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira, 23, aos 81 anos, era casado há mais de seis décadas com Lélia Wanick Salgado, 78. Os dois se conheceram em Vitória, no Espírito Santo, em 1964, quando o fotojornalista tinha 19 anos e a ambientalista, 17. Três anos mais tarde eles se casaram e tiveram dois filhos: o cineasta Juliano, 51, e o pintor Rodrigo, 45.  Juliano, aliás, foi o diretor do documentário O Sal da Terra, indicado ao Oscar em 2015. “Não sei dizer onde termino e onde começa Lélia. Ela é central na minha vida”, disse Salgado, em entrevista ao The Guardian, no ano passado. Formada em Arquitetura, Wanick dava aulas de piano quando conheceu o marido e compartilhava suas causas, não só ambientais como também políticas. O casal foi membro de um grupo revolucionário durante a ditadura militar e, com o aumento da perseguição política, foram exilados em Paris, na França.

Além do companheirismo, Lélia foi a responsável por emprestar a câmera ao então graduado em Economia, quando tinha 29 anos, descobrindo, então o talento para a fotografia. “Eu estava estudando arquitetura, tive que fazer meus trabalhos e comprei uma câmera. O Tião então pegou a câmera. Eu mal conseguia [recuperá-la]. E foi assim que ele realmente se interessou por fotografia”, disse a arquiteta, ao veículo. Em 1998, o casal fundou o Instituto Terra, organização não-governamental dedicada ao reflorestamento da Mata Atlântica brasileira.  

O fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira, 23, aos 81 anos, era casado há mais de seis décadas com Lélia Wanick Salgado, 78. Os dois se conheceram em Vitória, no Espírito Santo, em 1964, quando o fotojornalista tinha 19 anos e a ambientalista, 17. Três anos mais tarde eles se casaram e tiveram dois filhos: o cineasta Juliano, 51, e o pintor Rodrigo, 45.  Juliano, aliás, foi o diretor do documentário O Sal da Terra, indicado ao Oscar em 2015. “Não sei dizer onde termino e onde começa Lélia. Ela é central na minha vida”, disse Salgado, em entrevista ao The Guardian, no ano passado. Formada em Arquitetura, Wanick dava aulas de piano quando conheceu o marido e compartilhava suas causas, não só ambientais como também políticas. O casal foi membro de um grupo revolucionário durante a ditadura militar e, com o aumento da perseguição política, foram exilados em Paris, na França.

Além do companheirismo, Lélia foi a responsável por emprestar a câmera ao então graduado em Economia, quando tinha 29 anos, descobrindo, então o talento para a fotografia. “Eu estava estudando arquitetura, tive que fazer meus trabalhos e comprei uma câmera. O Tião então pegou a câmera. Eu mal conseguia [recuperá-la]. E foi assim que ele realmente se interessou por fotografia”, disse a arquiteta, ao veículo. Em 1998, o casal fundou o Instituto Terra, organização não-governamental dedicada ao reflorestamento da Mata Atlântica brasileira.