Quase metade da população (49%) acredita que a situação econômica do país está pior do que há seis meses atrás, segundo pesquisa da Ipsos-Ipec divulgada neste sábado. A avaliação negativa não melhora desde setembro de 2023, quando 29% dos entrevistados acreditavam que a economia brasileira estava pior do que nos seis meses anteriores. Em dezembro de 2024, esse percentual era de 40%.
Em contraponto, 26% dos entrevistados afirmam que a situação econômica do país continua igual à vista há seis meses, enquanto 23% dizem que melhorou. Cerca de 3% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 132 cidades brasileiras, entre os dias 5 e 9 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.
Em relação à expectativa econômica, 39% dos participantes acreditam que a situação do país deve piorar nos próximos seis meses. Outros 24% creem que a situação econômica estará igual, enquanto 31% esperam que a economia melhore neste período.
A pesquisa também aborda a percepção dos entrevistados sobre a atuação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em áreas como no combate à inflação, pobreza, saúde, educação e cortes de gastos, entre outros.
No que diz respeito ao combate à inflação, a avaliação dos entrevistados também indica uma piora na percepção da atuação do governo Lula. Cerca de 55% dos entrevistados enxergam a atuação do presidente como ruim ou péssima, enquanto 16% consideram ótima ou boa e 24% avaliam a postura como regular.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, está em 5,32% em 12 meses, a menor taxa para o intervalo de 12 meses desde fevereiro de 2025 (5,06%). Ainda assim, o índice permanece acima do teto da inflação, de 4,5% ao ano.
A avaliação do governo sobre o controle e corte de gastos públicos também indica uma deterioração da percepção dos entrevistados. Mais da metade (55%) enxergaram a atuação de Lula como ruim ou péssima sobre o tema — dado que tem subido desde dezembro de 2024 (48%).
A pesquisa também mostrou um declínio nas avaliações boas e regulares nesse quesito. Aqueles que entenderam a atuação do governo como ótima caíram para 16%, ante 19% em março. Já aqueles que avaliam as políticas como regulares passaram para 23%, de 24% no levantamento anterior.
No combate ao desemprego, 45% dos entrevistados classificaram a atuação do governo como “ruim ou “péssima”, mesmo percentual de março. A aprovação também permaneceu inalterada com relação à última pesquisa, em 25%. Já a avaliação regular caiu um ponto percentual, de 29% para 28%.
O sentimento negativo com o mercado de trabalho, no entanto, contrasta com dados da PNAD Contínua Trimestral. Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em abril a taxa de desemprego fiscou em 6,6%, a menor taxa da série histórica.
Ainda na seara econômica, a pesquisa da Ipsos-Ipec mostra que a avaliação dos entrevistados sobre o papel de Lula no combate à fome e à pobreza permaneceu basicamente inalterada desde a última avaliação.
A taxa dos que veem a postura do presidente como “ótima ou boa” caiu de 27% para 26%, enquanto a percepção regular subiu de 25% para 26% e a avaliação ruim ou péssima recuou de 47% para 46%. O índice de não souberam ou não responderam permaneceu estável, em 2%.
Saúde e segurança também preocupam
No que diz respeito à atuação de Lula na área da saúde, a avaliação negativa também aumentou entre março e junho. Cerca de 48% dos entrevistados consideraram a atuação ruim, ante 46% no levantamento anterior. Já 22% avaliam como ótima ou boa, enquanto 28% consideram regular.
Sobre segurança pública, 52% dos entrevistados consideraram a atuação do governo ruim ou péssima, números que mostram um avanço desde dezembro. A aprovação foi de 20%, e a avaliação regular foi de 26%.
A percepção sobre a política externa de Lula subiu 3 pontos percentuais, para 28% em junho ante 25% em março. A percepção regular ficou em 24% e a avaliação ruim ou péssima foi de 39%, abaixo dos 40% registrados em março.
Apenas 26% dos entrevistados consideram a atuação do governo Lula positiva na área do meio ambiente, estável com relação a março. Já a avaliação regular caiu de 31% para 28%, enquanto a percepção ruim ou péssima recuou de 41% para 40%.
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Quase metade da população (49%) acredita que a situação econômica do país está pior do que há seis meses atrás, segundo pesquisa da Ipsos-Ipec divulgada neste sábado. A avaliação negativa não melhora desde setembro de 2023, quando 29% dos entrevistados acreditavam que a economia brasileira estava pior do que nos seis meses anteriores. Em dezembro de 2024, esse percentual era de 40%.
Em contraponto, 26% dos entrevistados afirmam que a situação econômica do país continua igual à vista há seis meses, enquanto 23% dizem que melhorou. Cerca de 3% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 132 cidades brasileiras, entre os dias 5 e 9 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.
Em relação à expectativa econômica, 39% dos participantes acreditam que a situação do país deve piorar nos próximos seis meses. Outros 24% creem que a situação econômica estará igual, enquanto 31% esperam que a economia melhore neste período.
A pesquisa também aborda a percepção dos entrevistados sobre a atuação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em áreas como no combate à inflação, pobreza, saúde, educação e cortes de gastos, entre outros.
No que diz respeito ao combate à inflação, a avaliação dos entrevistados também indica uma piora na percepção da atuação do governo Lula. Cerca de 55% dos entrevistados enxergam a atuação do presidente como ruim ou péssima, enquanto 16% consideram ótima ou boa e 24% avaliam a postura como regular.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, está em 5,32% em 12 meses, a menor taxa para o intervalo de 12 meses desde fevereiro de 2025 (5,06%). Ainda assim, o índice permanece acima do teto da inflação, de 4,5% ao ano.
A avaliação do governo sobre o controle e corte de gastos públicos também indica uma deterioração da percepção dos entrevistados. Mais da metade (55%) enxergaram a atuação de Lula como ruim ou péssima sobre o tema — dado que tem subido desde dezembro de 2024 (48%).
A pesquisa também mostrou um declínio nas avaliações boas e regulares nesse quesito. Aqueles que entenderam a atuação do governo como ótima caíram para 16%, ante 19% em março. Já aqueles que avaliam as políticas como regulares passaram para 23%, de 24% no levantamento anterior.
No combate ao desemprego, 45% dos entrevistados classificaram a atuação do governo como “ruim ou “péssima”, mesmo percentual de março. A aprovação também permaneceu inalterada com relação à última pesquisa, em 25%. Já a avaliação regular caiu um ponto percentual, de 29% para 28%.
O sentimento negativo com o mercado de trabalho, no entanto, contrasta com dados da PNAD Contínua Trimestral. Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em abril a taxa de desemprego fiscou em 6,6%, a menor taxa da série histórica.
Ainda na seara econômica, a pesquisa da Ipsos-Ipec mostra que a avaliação dos entrevistados sobre o papel de Lula no combate à fome e à pobreza permaneceu basicamente inalterada desde a última avaliação.
A taxa dos que veem a postura do presidente como “ótima ou boa” caiu de 27% para 26%, enquanto a percepção regular subiu de 25% para 26% e a avaliação ruim ou péssima recuou de 47% para 46%. O índice de não souberam ou não responderam permaneceu estável, em 2%.
Saúde e segurança também preocupam
No que diz respeito à atuação de Lula na área da saúde, a avaliação negativa também aumentou entre março e junho. Cerca de 48% dos entrevistados consideraram a atuação ruim, ante 46% no levantamento anterior. Já 22% avaliam como ótima ou boa, enquanto 28% consideram regular.
Sobre segurança pública, 52% dos entrevistados consideraram a atuação do governo ruim ou péssima, números que mostram um avanço desde dezembro. A aprovação foi de 20%, e a avaliação regular foi de 26%.
A percepção sobre a política externa de Lula subiu 3 pontos percentuais, para 28% em junho ante 25% em março. A percepção regular ficou em 24% e a avaliação ruim ou péssima foi de 39%, abaixo dos 40% registrados em março.
Apenas 26% dos entrevistados consideram a atuação do governo Lula positiva na área do meio ambiente, estável com relação a março. Já a avaliação regular caiu de 31% para 28%, enquanto a percepção ruim ou péssima recuou de 41% para 40%.
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