A tal “síndrome de Simon” foi definida pelo psiquiatra espanhol Enrique Rojas, e vem ganhando nome e fama nos últimos tempos. O nome Simon, aliás, é um acrônimo em inglês para cinco traços de personalidade: Single, Immature, Materialistic, Obsessed with Success, Narcissistic, ou seja, solteiro, imaturo, materialista, obcecado por sucesso e narcisista. É o retrato de um tipo afetivo bastante atual: alguém preso à própria idealização do amor e, ao mesmo tempo, incapaz de sustentar o que é real.
Alimentada pela cultura das infinitas opções que vivemos atualmente, a síndrome descreve aquele tipo, cada vez mais comum, que entra em relacionamentos com entusiasmo, mas pula fora quando percebe que o outro é… humano. Não por maldade, mas por uma ilusão: a de que sempre existe alguém “mais certo” esperando logo depois do próximo match.
A Síndrome de Simon não é exclusiva dos homens, ela veste quem não aprendeu a sustentar a complexidade do afeto real. Pessoas que confundem desejo com destino, química com compatibilidade, encanto com compromisso. E, no fundo, não é que Simon não queira amar. Ele quer. Mas quer o amor do início, o dos filmes, o das primeiras semanas. O amor que nunca tropeça.
Mas o amor de verdade, Simon, começa mesmo depois da mágica. É no desalinho dos dias, nas conversas difíceis, nas escolhas de ficar. É preciso coragem para amar com os dois pés no chão e uma boa dose de humildade para aceitar que não existe “o par perfeito”, apenas dois imperfeitos dispostos a tentar.
A tal “síndrome de Simon” foi definida pelo psiquiatra espanhol Enrique Rojas, e vem ganhando nome e fama nos últimos tempos. O nome Simon, aliás, é um acrônimo em inglês para cinco traços de personalidade: Single, Immature, Materialistic, Obsessed with Success, Narcissistic, ou seja, solteiro, imaturo, materialista, obcecado por sucesso e narcisista. É o retrato de um tipo afetivo bastante atual: alguém preso à própria idealização do amor e, ao mesmo tempo, incapaz de sustentar o que é real.
Alimentada pela cultura das infinitas opções que vivemos atualmente, a síndrome descreve aquele tipo, cada vez mais comum, que entra em relacionamentos com entusiasmo, mas pula fora quando percebe que o outro é… humano. Não por maldade, mas por uma ilusão: a de que sempre existe alguém “mais certo” esperando logo depois do próximo match.
A Síndrome de Simon não é exclusiva dos homens, ela veste quem não aprendeu a sustentar a complexidade do afeto real. Pessoas que confundem desejo com destino, química com compatibilidade, encanto com compromisso. E, no fundo, não é que Simon não queira amar. Ele quer. Mas quer o amor do início, o dos filmes, o das primeiras semanas. O amor que nunca tropeça.
Mas o amor de verdade, Simon, começa mesmo depois da mágica. É no desalinho dos dias, nas conversas difíceis, nas escolhas de ficar. É preciso coragem para amar com os dois pés no chão e uma boa dose de humildade para aceitar que não existe “o par perfeito”, apenas dois imperfeitos dispostos a tentar.