O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, ficou estável em 50,2 em junho, mesma pontuação de maio, segundo dados preliminares divulgados pela S&P Global e pelo Hamburg Commercial Bank.
Já o PMI de serviços subiu para 50,0 em junho, de 49,7 em maio. O PMI industrial ficou inalterado em 49,4.
“A economia da zona do euro está lutando para ganhar impulso. Há seis meses, o crescimento tem sido mínimo, com a atividade no setor de serviços estagnada e a produção industrial crescendo apenas moderadamente”, diz o economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, Cyrus de la Rubia. Na Alemanha, há sinais de uma melhora cautelosa na situação, mas a França continua a relutar.
Dada a fraca situação dos pedidos e o crescimento apenas moderado da produção, isso pode estar relacionado, entre outras coisas, às novas crises geopolíticas e à política tarifária variável dos Estados Unidos, afirma. Para o Banco Central Europeu (BCE), o ambiente de preços para serviços permanece tenso, em parte compensado por um ambiente deflacionário no setor de bens. Os preços da energia subiram desde o conflito de Israel e Irã, mas o efeito deflacionário das tarifas americanas e euro forte e argumentam contra uma alta de curto prazo na inflação.
O PMI composto da Alemanha avançou para 50,4 nos dados preliminares de junho, de 48,5 de maio, segundo dados da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.
Já o índice de serviços subiu para 49,4 em junho, de 47,1 em maio. O PMI industrial subiu de 48,3 para 49.
“Parece que o setor industrial da Alemanha pode finalmente estar se recuperando. Há quatro meses consecutivos, a produção vem aumentando”, aponta Rubia. O índice principal ainda está ligeiramente em território recessivo, devido a fatores como novos cortes de empregos, mas a tendência tem sido de alta desde o início do ano.
No setor de serviços, a situação está se estabilizando um pouco, após a forte queda da atividade em maio. “Há uma boa chance de a Alemanha finalmente romper com o frustrante padrão de crescimento intermitente em que está presa nos últimos dois anos”, diz. “Estamos confiantes em relação ao segundo semestre do ano, já que as medidas expansionistas iniciais do novo governo federal poderão entrar em vigor.”
O PMI composto da França caiu para 48,5 em junho, de 49,3 em maio, segundo dados preliminares da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.
Já o PMI de serviços caiu para 48,7 em junho, de 48,9 em maio. O PMI industrial caiu de 49,8 em maio para 47,8 em junho.
O setor industrial sofreu um retrocesso em junho, enquanto o desempenho do setor de serviços é decepcionante, diz o economista do Hamburg Commercial Bank, Jonas Feldhusen. “No geral, surge a questão se o declínio da produção industrial neste mês representa uma mera queda temporária ou já marca o fim da tendência de alta.”
Embora os cortes nas taxas de juros pelo BCE, os esforços de desregulamentação em nível da UE e os investimentos planejados em defesa provavelmente continuem a apoiar o setor industrial, as incertezas em torno do comércio global e da geopolítica – agora ainda mais exacerbadas pelas escaladas no Oriente Médio – bem como a concorrência global, estão prejudicando as perspectivas.
O PMI composto do Reino Unido subiu de 50,3 em maio para 50,7 em junho, segundo dados preliminares da S&P Global.
Já o índice de serviços subiu de 50,9 em maio para 51,3 em fevereiro. O PMI industrial, por sua vez, avançou de 46,4 para 47,7, na mesma comparação, superando o consenso de 46,6.
“A economia do Reino Unido permanece em um estado fraco no final do segundo trimestre”, diz o economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence, Chris Williamson. “Embora as condições econômicas continuem a melhorar desde a queda de abril e os temores de recessão diminuírem, o crescimento da atividade de negócios permanece decepcionante.”
Williamson diz ainda que além dos impactos das recentes políticas do governo e preocupações com o protecionismo no comércio global, as tensões no Oriente Médio aumentaram, e o emprego continuou em queda. Essas condições, porém, levaram ao esfriamento de pressões inflacionárias, que tem sido uma preocupação para o Banco da Inglaterra (BoE), abrindo portas para um novo corte de juros na próxima decisão do banco em agosto.
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O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, ficou estável em 50,2 em junho, mesma pontuação de maio, segundo dados preliminares divulgados pela S&P Global e pelo Hamburg Commercial Bank.
Já o PMI de serviços subiu para 50,0 em junho, de 49,7 em maio. O PMI industrial ficou inalterado em 49,4.
“A economia da zona do euro está lutando para ganhar impulso. Há seis meses, o crescimento tem sido mínimo, com a atividade no setor de serviços estagnada e a produção industrial crescendo apenas moderadamente”, diz o economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, Cyrus de la Rubia. Na Alemanha, há sinais de uma melhora cautelosa na situação, mas a França continua a relutar.
Dada a fraca situação dos pedidos e o crescimento apenas moderado da produção, isso pode estar relacionado, entre outras coisas, às novas crises geopolíticas e à política tarifária variável dos Estados Unidos, afirma. Para o Banco Central Europeu (BCE), o ambiente de preços para serviços permanece tenso, em parte compensado por um ambiente deflacionário no setor de bens. Os preços da energia subiram desde o conflito de Israel e Irã, mas o efeito deflacionário das tarifas americanas e euro forte e argumentam contra uma alta de curto prazo na inflação.
O PMI composto da Alemanha avançou para 50,4 nos dados preliminares de junho, de 48,5 de maio, segundo dados da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.
Já o índice de serviços subiu para 49,4 em junho, de 47,1 em maio. O PMI industrial subiu de 48,3 para 49.
“Parece que o setor industrial da Alemanha pode finalmente estar se recuperando. Há quatro meses consecutivos, a produção vem aumentando”, aponta Rubia. O índice principal ainda está ligeiramente em território recessivo, devido a fatores como novos cortes de empregos, mas a tendência tem sido de alta desde o início do ano.
No setor de serviços, a situação está se estabilizando um pouco, após a forte queda da atividade em maio. “Há uma boa chance de a Alemanha finalmente romper com o frustrante padrão de crescimento intermitente em que está presa nos últimos dois anos”, diz. “Estamos confiantes em relação ao segundo semestre do ano, já que as medidas expansionistas iniciais do novo governo federal poderão entrar em vigor.”
O PMI composto da França caiu para 48,5 em junho, de 49,3 em maio, segundo dados preliminares da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.
Já o PMI de serviços caiu para 48,7 em junho, de 48,9 em maio. O PMI industrial caiu de 49,8 em maio para 47,8 em junho.
O setor industrial sofreu um retrocesso em junho, enquanto o desempenho do setor de serviços é decepcionante, diz o economista do Hamburg Commercial Bank, Jonas Feldhusen. “No geral, surge a questão se o declínio da produção industrial neste mês representa uma mera queda temporária ou já marca o fim da tendência de alta.”
Embora os cortes nas taxas de juros pelo BCE, os esforços de desregulamentação em nível da UE e os investimentos planejados em defesa provavelmente continuem a apoiar o setor industrial, as incertezas em torno do comércio global e da geopolítica – agora ainda mais exacerbadas pelas escaladas no Oriente Médio – bem como a concorrência global, estão prejudicando as perspectivas.
O PMI composto do Reino Unido subiu de 50,3 em maio para 50,7 em junho, segundo dados preliminares da S&P Global.
Já o índice de serviços subiu de 50,9 em maio para 51,3 em fevereiro. O PMI industrial, por sua vez, avançou de 46,4 para 47,7, na mesma comparação, superando o consenso de 46,6.
“A economia do Reino Unido permanece em um estado fraco no final do segundo trimestre”, diz o economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence, Chris Williamson. “Embora as condições econômicas continuem a melhorar desde a queda de abril e os temores de recessão diminuírem, o crescimento da atividade de negócios permanece decepcionante.”
Williamson diz ainda que além dos impactos das recentes políticas do governo e preocupações com o protecionismo no comércio global, as tensões no Oriente Médio aumentaram, e o emprego continuou em queda. Essas condições, porém, levaram ao esfriamento de pressões inflacionárias, que tem sido uma preocupação para o Banco da Inglaterra (BoE), abrindo portas para um novo corte de juros na próxima decisão do banco em agosto.
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