Em um dia marcado pela alta volatilidade nos ativos globais, os contratos futuros de petróleo tiveram perdas acima de 7% nesta segunda-feira (23). Os agentes financeiros liquidaram grande parte de suas posições devido à percepção de que o ataque de Teerã a uma base dos Estados Unidos no Catar foi “simbólico” e que a possibilidade do fechamento do Estreito de Ormuz se tornou mais distante.
No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) para agosto caíram 7,18%, a US$ 71,48 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência dos Estados Unidos) com vencimento para o mesmo mês perdeu 7,22%, a US $68,51 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Ao menos seis mísseis foram lançados em direção ao Catar e um contra o Iraque, o que levou à percepção de uma retaliação contida por parte dos agentes financeiros. Fontes militares citadas pela agência Reuters disseram que a base de Al Asad, uma das mantidas pelos EUA no território iraquiano, entrou em alerta máximo e que os sistemas de defesa da instalação foram acionados.
Mesmo com a queda acentuada nos contratos futuros hoje, os economistas do Goldman Sachs notam que uma nova escalada no conflito pode pressionar os preços da commodity, e consideram dois cenários de interrupção do petróleo: reduções apenas no fornecimento do Irã; e uma interrupção mais ampla da produção ou do transporte regional de petróleo.
Caso apenas o fornecimento do Irã seja impactado, caindo 1,75 milhões de barris por dia, o Goldman Sachs estima que o Brent teria um pico em torno de US$ 90. Na hipótese de um bloqueio no Estreito de Ormuz, com queda nos transportes em 50% por um mês e depois permanecesse 10% por mais 11 meses, a projeção para o Brent seria de um pico próximo de US$ 110.
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Em um dia marcado pela alta volatilidade nos ativos globais, os contratos futuros de petróleo tiveram perdas acima de 7% nesta segunda-feira (23). Os agentes financeiros liquidaram grande parte de suas posições devido à percepção de que o ataque de Teerã a uma base dos Estados Unidos no Catar foi “simbólico” e que a possibilidade do fechamento do Estreito de Ormuz se tornou mais distante.
No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) para agosto caíram 7,18%, a US$ 71,48 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência dos Estados Unidos) com vencimento para o mesmo mês perdeu 7,22%, a US $68,51 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Ao menos seis mísseis foram lançados em direção ao Catar e um contra o Iraque, o que levou à percepção de uma retaliação contida por parte dos agentes financeiros. Fontes militares citadas pela agência Reuters disseram que a base de Al Asad, uma das mantidas pelos EUA no território iraquiano, entrou em alerta máximo e que os sistemas de defesa da instalação foram acionados.
Mesmo com a queda acentuada nos contratos futuros hoje, os economistas do Goldman Sachs notam que uma nova escalada no conflito pode pressionar os preços da commodity, e consideram dois cenários de interrupção do petróleo: reduções apenas no fornecimento do Irã; e uma interrupção mais ampla da produção ou do transporte regional de petróleo.
Caso apenas o fornecimento do Irã seja impactado, caindo 1,75 milhões de barris por dia, o Goldman Sachs estima que o Brent teria um pico em torno de US$ 90. Na hipótese de um bloqueio no Estreito de Ormuz, com queda nos transportes em 50% por um mês e depois permanecesse 10% por mais 11 meses, a projeção para o Brent seria de um pico próximo de US$ 110.
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