Pelo segundo ano consecutivo, a representação LGBTQIAPN+ no cinema americano apresentou queda. Os números foram atestados pelo Índice de Responsabilidade de Estúdio da GLAAD, que mostram que apenas 59 de 250 filmes americanos em 2024 tiveram um personagem da comunidade, ou seja, 23,6%. A GLAAD — sigla em inglês para ‘Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação — é uma organização não-governamental que atua pela inclusão da população LGBT na mídia.
O número apresentado no relatório causa mais impacto se comparado com o ano de 2022, época em que a representação foi observada em 100 de 350 filmes — uma porcentagem de 28,5%. Em 2023, o total caiu para 27,3%.
A razão para a queda é inconclusiva. Mas tem como fundo o clima de conservadorismo exagerado que cresceu nos Estados Unidos, movimento que culminou no retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Dono de um forte discurso anti-LGBT, o mandatário faz constantes ataques à comunidade, principalmente à população transgênero. Desde que assumiu, eliminou políticas inclusivas e de diversidade, numa campanha “anti-woke”. Um exemplo que comprova como esse posicionamento político afetou as escolhas dos estúdios de cinema americano é a briga do governador da Flórida, Ron DeSantis, contra a Disney, guerra ideológica que tinha entre seus pontos a discreta presença de personagens gays nas novas animações da empresa. No relatório da GLAAD, a Disney ficou entre os estúdios que menos contou com representatividade LGBT em seus filmes.
A associação classificou a inclusão de narrativas LGBTQIA+ pelos estúdios como bom, razoável, insuficiente ou ruim. Apenas a produtora independente A24 recebeu avaliação positiva, visto que mais da metade de seus filmes do ano passado apresentaram histórias gays. Entre as “razoáveis”, se encontra a Amazon e a NBCUniversal, enquanto a Netflix e a Lionsgate ficaram ao lado da Disney com resultados “ruins” nesse aspecto.
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:
- Tela Plana para novidades da TV e do streaming
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
Pelo segundo ano consecutivo, a representação LGBTQIAPN+ no cinema americano apresentou queda. Os números foram atestados pelo Índice de Responsabilidade de Estúdio da GLAAD, que mostram que apenas 59 de 250 filmes americanos em 2024 tiveram um personagem da comunidade, ou seja, 23,6%. A GLAAD — sigla em inglês para ‘Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação — é uma organização não-governamental que atua pela inclusão da população LGBT na mídia.
O número apresentado no relatório causa mais impacto se comparado com o ano de 2022, época em que a representação foi observada em 100 de 350 filmes — uma porcentagem de 28,5%. Em 2023, o total caiu para 27,3%.
A razão para a queda é inconclusiva. Mas tem como fundo o clima de conservadorismo exagerado que cresceu nos Estados Unidos, movimento que culminou no retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Dono de um forte discurso anti-LGBT, o mandatário faz constantes ataques à comunidade, principalmente à população transgênero. Desde que assumiu, eliminou políticas inclusivas e de diversidade, numa campanha “anti-woke”. Um exemplo que comprova como esse posicionamento político afetou as escolhas dos estúdios de cinema americano é a briga do governador da Flórida, Ron DeSantis, contra a Disney, guerra ideológica que tinha entre seus pontos a discreta presença de personagens gays nas novas animações da empresa. No relatório da GLAAD, a Disney ficou entre os estúdios que menos contou com representatividade LGBT em seus filmes.
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