A “piada vexatória” opera como um rebaixador social, um mecanismo de subalternizar o outro que é diferente de mim, e desse modo exaltar meu lugar numa sociedade que me privilegia. Por isso eu ridicularizo, eu humilho, eu gargalho com piadinhas que concordo, eu sinto prazer, sinto um certo espelhamento em falas discriminatórias sobre a desqualificação do outro para delirar na minha síndrome de superioridade. Brancos, heteros, homens, cisgeneros costumam usar as famigeradas piadinhas para subalternizar o que é diferente deles. Vai dizer que eu tou mentindo?
A “piada vexatória” opera como um rebaixador social, um mecanismo de subalternizar o outro que é diferente de mim, e desse modo exaltar meu lugar numa sociedade que me privilegia. Por isso eu ridicularizo, eu humilho, eu gargalho com piadinhas que concordo, eu sinto prazer, sinto um certo espelhamento em falas discriminatórias sobre a desqualificação do outro para delirar na minha síndrome de superioridade. Brancos, heteros, homens, cisgeneros costumam usar as famigeradas piadinhas para subalternizar o que é diferente deles. Vai dizer que eu tou mentindo?