Uma autoridade militar israelense disse nesta quinta-feira (19) que “foi um erro” um porta-voz militar ter dito, mais cedo, que Israel havia atingido a usina nuclear de Bushehr, no Irã. A autoridade confirmou apenas que Israel havia atingido as usinas nucleares de Natanz, Isfahan e Arak.
Pressionado mais a respeito de Bushehr, a autoridade disse que não podia confirmar nem negar que Israel havia atingido o local, onde o Irã possui um reator. Bushehr fica perto de vizinhos do Golfo Pérsico e conta com parte de sua equipe de especialistas russos.
Após o porta-voz militar israelense ter informado sobre o suposto bombardeio, o ministério das Relações Exteriores da Rússia instou Israel a interromper imediatamente os ataques à usina, onde trabalham especialistas russos.
Bushehr, a única usina nuclear em operação no Irã, utiliza combustível russo, que a Rússia recupera quando consumido, a fim de reduzir o risco de proliferação nuclear.
Maria Zakharova, porta-voz do ministério, repetiu o alerta russo aos Estados Unidos para que não se envolvam militarmente no conflito entre Israel e Irã, afirmando que isso teria consequências imprevisíveis e negativas.
Mais cedo, um porta-voz militar israelense afirmou que os militares atacaram instalações nucleares em Bushehr, Isfahan e Natanz, e continuaram a atacar outras instalações.
As potenciais consequências de um ataque à usina — contaminando o ar e a água — são uma preocupação há muito tempo nos países do Golfo. Uma fonte familiarizada com o assunto disse à Reuters que tal contaminação era o pior cenário para o qual os países do Golfo estavam se preparando. A fonte afirmou que os países do Golfo, em cooperação com o órgão de vigilância nuclear da ONU, prepararam um plano de contingência para qualquer ataque a qualquer usina nuclear na região.
A embaixada russa no Irã afirmou em um comunicado que Bushehr estava operando normalmente e que não havia nenhuma ameaça à segurança.
O primeiro-ministro do Catar, em março, alertou que um ataque às instalações nucleares iranianas “contaminaria completamente” as águas do Golfo e ameaçaria a vida no Catar, nos Emirados Árabes Unidos e no Kuwait.
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Uma autoridade militar israelense disse nesta quinta-feira (19) que “foi um erro” um porta-voz militar ter dito, mais cedo, que Israel havia atingido a usina nuclear de Bushehr, no Irã. A autoridade confirmou apenas que Israel havia atingido as usinas nucleares de Natanz, Isfahan e Arak.
Pressionado mais a respeito de Bushehr, a autoridade disse que não podia confirmar nem negar que Israel havia atingido o local, onde o Irã possui um reator. Bushehr fica perto de vizinhos do Golfo Pérsico e conta com parte de sua equipe de especialistas russos.
Após o porta-voz militar israelense ter informado sobre o suposto bombardeio, o ministério das Relações Exteriores da Rússia instou Israel a interromper imediatamente os ataques à usina, onde trabalham especialistas russos.
Bushehr, a única usina nuclear em operação no Irã, utiliza combustível russo, que a Rússia recupera quando consumido, a fim de reduzir o risco de proliferação nuclear.
Maria Zakharova, porta-voz do ministério, repetiu o alerta russo aos Estados Unidos para que não se envolvam militarmente no conflito entre Israel e Irã, afirmando que isso teria consequências imprevisíveis e negativas.
Mais cedo, um porta-voz militar israelense afirmou que os militares atacaram instalações nucleares em Bushehr, Isfahan e Natanz, e continuaram a atacar outras instalações.
As potenciais consequências de um ataque à usina — contaminando o ar e a água — são uma preocupação há muito tempo nos países do Golfo. Uma fonte familiarizada com o assunto disse à Reuters que tal contaminação era o pior cenário para o qual os países do Golfo estavam se preparando. A fonte afirmou que os países do Golfo, em cooperação com o órgão de vigilância nuclear da ONU, prepararam um plano de contingência para qualquer ataque a qualquer usina nuclear na região.
A embaixada russa no Irã afirmou em um comunicado que Bushehr estava operando normalmente e que não havia nenhuma ameaça à segurança.
O primeiro-ministro do Catar, em março, alertou que um ataque às instalações nucleares iranianas “contaminaria completamente” as águas do Golfo e ameaçaria a vida no Catar, nos Emirados Árabes Unidos e no Kuwait.
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