Israel lançou na noite desta quinta-feira (12) – madrugada de sexta (13), no horário local – uma série de ataques contra o Irã, tendo como principal alvo instalações do programa nuclear desenvolvido pelo governo de Teerã. A ofensiva aumenta os temores de uma guerra entre dois dos exércitos mais poderosos do Oriente Médio – um receio que, hoje, já mexeu com alguns mercados globais.
Antes da ofensiva, Teerã prometeu responder a qualquer ação militar. Segundo o “New York Time”, o governo iraniano enviou jatos a Israel.
O ataque foi confirmado em um discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O premiê afirmou que a ação militar visa “conter a ameaça iraniana contra a própria sobrevivência de Israel”.
“Esta operação prejudicará a infraestrutura nuclear do Irã, as fábricas de mísseis balísticos e suas capacidades militares”, afirmou Netanyahu.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse em um comunicado que o país entrou em um estado especial de emergência devido ao “ataque preventivo” contra o Irã. As autoridades de Tel Aviv temem que o governo de Teerã revide a ofensiva com um ataque de drones e mísseis.
A ofensiva ocorre em meio a poucos avanços diplomáticos sobre o programa atômico de Teerã. Antes do bombardeio israelense, negociadores dos EUA e do Irã haviam agendado para o domingo (15) uma sexta rodada de diálogo. O presidente americano, Donald Trump, disse, ao longo desta semana, que estava menos confiante sobre as chances de um acordo.
Nesta quinta, o governo iraniano disse que irá ativar uma terceira instalação de enriquecimento nuclear, aumentando significativamente sua produção de urânio enriquecido. A afirmação foi uma resposta a uma decisão do órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) de censurar a república islâmica por seu programa nuclear.
Israel já está envolvido em uma grande operação militar na Faixa de Gaza, bombardeada pelo país ao longo dos últimos 20 meses, em uma campanha para destruir o grupo terrorista Hamas, após o ataque em 7 de outubro de 2023.
Diante dos temores de uma ação militar de Israel, Trump determinou, nos últimos dias, a retirada de funcionários do governo americano da região. Ao falar sobre a possibilidade de ataque, o republicano afirmou que prefere uma solução diplomática, mas que não permitirá que o Irã obtenha uma arma nuclear.
Um dos principais impasses nas negociações é se o Irã poderá continuar enriquecendo urânio com finalidades civis. Teerã afirma que não abrirá mão do enriquecimento, enquanto Trump diz que não permitirá que o país continue produzindo o material.
O ataque ocorreu após meses de discordância entre Trump e Netanyahu sobre como lidar com o avanço do programa nuclear do Irã. O primeiro-ministro israelense há muito tempo propõe o uso de força militar para impedir as ambições nucleares de Teerã.
Depois do ataque israelense, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que a ação de Israel foi unilateral e que o governo americano não tem qualquer envolvimento nos bombardeios. No entanto, Rubio disse que a Casa Branca adotará todas as medidas necessárias para proteger as tropas dos EUA no Oriente Médio em caso de retaliação iraniana.
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Israel lançou na noite desta quinta-feira (12) – madrugada de sexta (13), no horário local – uma série de ataques contra o Irã, tendo como principal alvo instalações do programa nuclear desenvolvido pelo governo de Teerã. A ofensiva aumenta os temores de uma guerra entre dois dos exércitos mais poderosos do Oriente Médio – um receio que, hoje, já mexeu com alguns mercados globais.
Antes da ofensiva, Teerã prometeu responder a qualquer ação militar. Segundo o “New York Time”, o governo iraniano enviou jatos a Israel.
O ataque foi confirmado em um discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O premiê afirmou que a ação militar visa “conter a ameaça iraniana contra a própria sobrevivência de Israel”.
“Esta operação prejudicará a infraestrutura nuclear do Irã, as fábricas de mísseis balísticos e suas capacidades militares”, afirmou Netanyahu.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse em um comunicado que o país entrou em um estado especial de emergência devido ao “ataque preventivo” contra o Irã. As autoridades de Tel Aviv temem que o governo de Teerã revide a ofensiva com um ataque de drones e mísseis.
A ofensiva ocorre em meio a poucos avanços diplomáticos sobre o programa atômico de Teerã. Antes do bombardeio israelense, negociadores dos EUA e do Irã haviam agendado para o domingo (15) uma sexta rodada de diálogo. O presidente americano, Donald Trump, disse, ao longo desta semana, que estava menos confiante sobre as chances de um acordo.
Nesta quinta, o governo iraniano disse que irá ativar uma terceira instalação de enriquecimento nuclear, aumentando significativamente sua produção de urânio enriquecido. A afirmação foi uma resposta a uma decisão do órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) de censurar a república islâmica por seu programa nuclear.
Israel já está envolvido em uma grande operação militar na Faixa de Gaza, bombardeada pelo país ao longo dos últimos 20 meses, em uma campanha para destruir o grupo terrorista Hamas, após o ataque em 7 de outubro de 2023.
Diante dos temores de uma ação militar de Israel, Trump determinou, nos últimos dias, a retirada de funcionários do governo americano da região. Ao falar sobre a possibilidade de ataque, o republicano afirmou que prefere uma solução diplomática, mas que não permitirá que o Irã obtenha uma arma nuclear.
Um dos principais impasses nas negociações é se o Irã poderá continuar enriquecendo urânio com finalidades civis. Teerã afirma que não abrirá mão do enriquecimento, enquanto Trump diz que não permitirá que o país continue produzindo o material.
O ataque ocorreu após meses de discordância entre Trump e Netanyahu sobre como lidar com o avanço do programa nuclear do Irã. O primeiro-ministro israelense há muito tempo propõe o uso de força militar para impedir as ambições nucleares de Teerã.
Depois do ataque israelense, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que a ação de Israel foi unilateral e que o governo americano não tem qualquer envolvimento nos bombardeios. No entanto, Rubio disse que a Casa Branca adotará todas as medidas necessárias para proteger as tropas dos EUA no Oriente Médio em caso de retaliação iraniana.
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