O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo que seu país usará “todos os meios” necessários para se defender após os Estados Unidos terem atacado instalações nucleares iranianas e se unido à ofensiva lançada por Israel, que hoje entra no nono dia.
“O Irã se reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo”, escreveu o chanceler iraniano em uma postagem no X (antigo Twitter), observando que os ataques israelenses e americanos contra o Irã continuam apesar das negociações entre Teerã, Washington e os países europeus.
“Os acontecimentos desta manhã [horário local dos ataques] são ultrajantes e terão consequências eternas. Todos os membros da ONU devem ficar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso”, acrescentou.
Na avaliação de Araqchi, os EUA decidiram “explodir” a diplomacia com os ataques realizados ontem. Em pronunciamento em rede nacional de TV, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que as três principais instalações nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan – foram “totalmente destruídas” nos bombardeios.
Em nota também divulgada no Twitter, o Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que pediu a convocação de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para “responsabilizar os EUA por sua violação flagrante dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e das normas do direito internacional”.
A diplomacia iraniana também criticou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Rafael Grossi, afirmando que o recente relatório sobre o programa nuclear do país “preparou o caminho para esta recente catástrofe”.
“Pedimos à diretoria da AIE que se reúna imediatamente e cumpra sua responsabilidade legal em resposta a este perigoso ataque dos EUA às instalações nucleares pacíficas do Irã”, diz a nota.
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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo que seu país usará “todos os meios” necessários para se defender após os Estados Unidos terem atacado instalações nucleares iranianas e se unido à ofensiva lançada por Israel, que hoje entra no nono dia.
“O Irã se reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo”, escreveu o chanceler iraniano em uma postagem no X (antigo Twitter), observando que os ataques israelenses e americanos contra o Irã continuam apesar das negociações entre Teerã, Washington e os países europeus.
“Os acontecimentos desta manhã [horário local dos ataques] são ultrajantes e terão consequências eternas. Todos os membros da ONU devem ficar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso”, acrescentou.
Na avaliação de Araqchi, os EUA decidiram “explodir” a diplomacia com os ataques realizados ontem. Em pronunciamento em rede nacional de TV, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que as três principais instalações nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan – foram “totalmente destruídas” nos bombardeios.
Em nota também divulgada no Twitter, o Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que pediu a convocação de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para “responsabilizar os EUA por sua violação flagrante dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e das normas do direito internacional”.
A diplomacia iraniana também criticou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Rafael Grossi, afirmando que o recente relatório sobre o programa nuclear do país “preparou o caminho para esta recente catástrofe”.
“Pedimos à diretoria da AIE que se reúna imediatamente e cumpra sua responsabilidade legal em resposta a este perigoso ataque dos EUA às instalações nucleares pacíficas do Irã”, diz a nota.
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