A Huawei confirma que está de volta ao mercado brasileiro de celulares, após um hiato de seis anos desde que saiu do mercado. Desta vez, a gigante chinesa de eletroeletrônicos aposta em dispositivos de alto valor, com telas dobráveis, informou um porta-voz da empresa ao Valor.
Quando deixou o mercado brasileiro, em 2019, a Huawei vendida aparelhos mais simples, os chamados “modelos de entrada”.
“A percepção está mudando e as pessoas estão prontas para abraçar as telas dobráveis”, disse o porta-voz da empresa para a América Latina à reportagem. “A Huawei não está mais produzindo celulares de entrada”, ressaltou.
A fabricante lança dois modelos com telas dobráveis ‘super premium’. Os modelos já eram exibidos no site da Huawei no Brasil, reforçando outras pistas deixadas pela empresa sobre seu retorno. “As pessoas, nas redes sociais, estão pedindo nossa volta ao Brasil. Permanecemos confiantes de que nossos produtos são inovadores, competitivos surpreendentes”.
Os modelos que serão lançados pela empresa são o Mate X6, com duas telas — uma tela externa de 6,45 polegadas e uma interna de 7,93 polegadas —, vidro que foi lançado no exterior em dezembro de 2024 por 13 mil yuans (pouco mais de R$ 10 mil). Já o Mate XT, é o primeiro dobrável com três telas do mercado, segundo a Huawei, é o mais fino do segmento de dobráveis, com 3,6 milímetros de espessura. Quando abertas, as telas chegam a 10,2 polegadas, o tamanho de um tablet. O modelo Mate XT foi anunciado em setembro na China a partir de 20 mil yuans (cerca de R$ 15,4 mil) e chegou a outros países em fevereiro.
Ambos os aparelhos contam com revestimento em couro sintético, nas cores vermelho e preto.
A Huawei não falou sobre planos para lançar outras linhas de smartphones no país.
A fabricante chinesa retorna ao mercado brasileiro de celulares em um cenário muito mais concorrido e no qual as vendas de dobráveis representam 0,1% das unidades vendidas, conforme apurou o Valor.
“É um mercado que pode crescer bastante, mas que ainda é muito pequeno principalmente em países emergentes”, afirma o diretor de pesquisas da IDC, Reinaldo Sakis, ao Valor.
Além disso, a companhia aposta na importação de produtos de suas fábricas na China. Já as concorrentes chinesas Oppo, Jovi e Realme, chegaram ao país entre abril de 2024 com parceiros locais de manufatura.
A empresa venderá dos aparelhos nos marketplaces Amazon, Mercado Livre, Shopee e na plataforma de vídeos TikTok, pelo TikTok Shop, além da rede de lojas on-line e físicas FastShop.
Questionado sobre como evitar o comércio ilegal de aparelhos da marca no país, o porta-voz da Huawei disse que a empresa terá lojas próprias nos marketplaces e incentivará a compra de produtos regulares, com nota fiscal e suporte.
“O ‘mercado cinza’ sempre foi um problema especialmente em marketplaces. O que estamos fazendo do nosso é enviar a mensagem de que os consumidores devem buscar as lojas oficiais nestes marketplaces e garantir uma boa experiência de pós-venda”, disse o porta-voz.
Este ano, o comércio ilegal de celulares deve representar 14% das unidades vendidas no país, estima a consultoria IDC Brasil. O problema é alvo de preocupação de fabricantes que produzem aparelhos no país e do governo. O aumento do preço médio dos aparelhos pode levar a uma evasão fiscal de R$ 3,5 bilhões este ano, informou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em meados de maio.
A Huawei confirma que está de volta ao mercado brasileiro de celulares, após um hiato de seis anos desde que saiu do mercado. Desta vez, a gigante chinesa de eletroeletrônicos aposta em dispositivos de alto valor, com telas dobráveis, informou um porta-voz da empresa ao Valor.
Quando deixou o mercado brasileiro, em 2019, a Huawei vendida aparelhos mais simples, os chamados “modelos de entrada”.
“A percepção está mudando e as pessoas estão prontas para abraçar as telas dobráveis”, disse o porta-voz da empresa para a América Latina à reportagem. “A Huawei não está mais produzindo celulares de entrada”, ressaltou.
A fabricante lança dois modelos com telas dobráveis ‘super premium’. Os modelos já eram exibidos no site da Huawei no Brasil, reforçando outras pistas deixadas pela empresa sobre seu retorno. “As pessoas, nas redes sociais, estão pedindo nossa volta ao Brasil. Permanecemos confiantes de que nossos produtos são inovadores, competitivos surpreendentes”.
Os modelos que serão lançados pela empresa são o Mate X6, com duas telas — uma tela externa de 6,45 polegadas e uma interna de 7,93 polegadas —, vidro que foi lançado no exterior em dezembro de 2024 por 13 mil yuans (pouco mais de R$ 10 mil). Já o Mate XT, é o primeiro dobrável com três telas do mercado, segundo a Huawei, é o mais fino do segmento de dobráveis, com 3,6 milímetros de espessura. Quando abertas, as telas chegam a 10,2 polegadas, o tamanho de um tablet. O modelo Mate XT foi anunciado em setembro na China a partir de 20 mil yuans (cerca de R$ 15,4 mil) e chegou a outros países em fevereiro.
Ambos os aparelhos contam com revestimento em couro sintético, nas cores vermelho e preto.
A Huawei não falou sobre planos para lançar outras linhas de smartphones no país.
A fabricante chinesa retorna ao mercado brasileiro de celulares em um cenário muito mais concorrido e no qual as vendas de dobráveis representam 0,1% das unidades vendidas, conforme apurou o Valor.
“É um mercado que pode crescer bastante, mas que ainda é muito pequeno principalmente em países emergentes”, afirma o diretor de pesquisas da IDC, Reinaldo Sakis, ao Valor.
Além disso, a companhia aposta na importação de produtos de suas fábricas na China. Já as concorrentes chinesas Oppo, Jovi e Realme, chegaram ao país entre abril de 2024 com parceiros locais de manufatura.
A empresa venderá dos aparelhos nos marketplaces Amazon, Mercado Livre, Shopee e na plataforma de vídeos TikTok, pelo TikTok Shop, além da rede de lojas on-line e físicas FastShop.
Questionado sobre como evitar o comércio ilegal de aparelhos da marca no país, o porta-voz da Huawei disse que a empresa terá lojas próprias nos marketplaces e incentivará a compra de produtos regulares, com nota fiscal e suporte.
“O ‘mercado cinza’ sempre foi um problema especialmente em marketplaces. O que estamos fazendo do nosso é enviar a mensagem de que os consumidores devem buscar as lojas oficiais nestes marketplaces e garantir uma boa experiência de pós-venda”, disse o porta-voz.
Este ano, o comércio ilegal de celulares deve representar 14% das unidades vendidas no país, estima a consultoria IDC Brasil. O problema é alvo de preocupação de fabricantes que produzem aparelhos no país e do governo. O aumento do preço médio dos aparelhos pode levar a uma evasão fiscal de R$ 3,5 bilhões este ano, informou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em meados de maio.