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‘Extermínio: A Evolução’ leva a masculinidade tóxi…

Redação Por Redação
junho 18, 2025
Em Lazer
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‘Extermínio: A Evolução’ leva a masculinidade tóxi…

Antes que pai e filho saiam da ilha em que vivem em segurança para desbravar a terra arrasada que se tornou o Reino Unido continental, a mulher que chefia a segurança daquelas partes os alerta — seria melhor que o garoto esperasse os 14 ou 15 anos antes de encarar zumbis famintos frente à frente. Resoluto, o patriarca Jamie (Aaron Taylor-Johnson) a assegura que o menino já é homem o suficiente para tal e o garoto, sorridente, anseia por impressionar o pai. Uma vez que os dois encontram os mortos-vivos velozes que são marca de Extermínio (2002), porém, a mão pubescente treme e as flechas não atingem os alvos de carne pútrida. Spike (Alfie Williams), afinal, é apenas uma criança, mesmo que seu país esteja em ruínas e seu futuro seja um de militarismo forçado ou morte. No coração da aguardada sequência Extermínio: A Evolução, não são apenas os vilões canibais ou a tecnologia por trás das câmeras que se desenvolvem, mas também o arrojo temático. Após uma estreia voltada para as provações da sobrevivência e uma sequência sobre segredos de família, Extermínio 2 (2007), o novo capítulo da saga imagina como seriam as sociedades emergentes depois de 28 anos do ambiente anárquico e se debruça sobre as cobranças exigidas de meninos. No Apocalipse dirigido por Danny Boyle e escrito por Alex Garland, nem zumbis matam a tal da masculinidade tóxica.

A tal sociedade elaborada após quase três décadas de Apocalipse é mais pacífica do que o imaginado. Reclusa, ela se mantém segura dentro de uma ilha que só é conectada ao continente por um estreito caminho que surge de acordo com a maré. Nela existem energia elétrica e água potável limitada, mas suficiente para a higiene básica e hidratação. Não existem, porém, médicos ou carreiras que não estejam voltadas para a força bruta. Se Spike quer honrar a família, ele tem que virar um soldado capaz de obliterar criaturas que se imponham entre a comunidade e os recursos que precisa. O rito de iniciação que passa com o pai, contudo, não tem motivo funcional. O menino deve apenas enfrentar zumbis, matá-los e se regozijar por tal após voltar para casa ao entardecer.

Já não é mais a sobrevivência que está em jogo, mas seu status social. Logo após partir, o menino contempla desistir da ideia, mas teme que o achem mole. Mais tarde, quando seu pai sugere que voltem para casa após um susto, ele protesta — “vão achar que voltamos cedo demais!” Quando enfim assassina sua primeira vítima, é celebrado por Jamie, que exclama: “bela morte”. Dentro da mente juvenil, os sentimentos são menos claros. Spike enxerga humanidade nas carcaças — cuja sensibilidade também aumentou desde suas primeiras versões em 2002 — e logo percebe a ausência da mesma qualidade em certas atitudes do pai, que negligencia a esposa enferma, a trai e é ora violento dentro de casa. A única bússola de Jamie é a força e a glória de trucidar as aberrações que destruíram a nação, já a do menino é o amor pela mãe, Isla (Jodie Comer). Contrariando o anticientificismo e a glorificação da virilidade, ele então sai em uma jornada em busca de lógica, medicina e afeto. No caminho, símbolos menos sutis acenam às críticas: o zumbi evoluído que dá título à trama se chama “Alfa”, corre nu e exibe um falo gigantesco. Quando Jamie revela o nome da criatura a um imigrante que encontra, o outro retruca: “Você faz ele parecer um daqueles caras de finanças de Wall Street”.

O tema já era do interesse da franquia desde o primeiro longa. Nele, a heroína Selena (Naomie Harris) e a adolescente Hannah (Megan Burns) são capturadas por militares que planejam estuprá-las para construir um novo contingente populacional — lógica não muito longe da distopia de O Conto da Aia, de Margaret Atwood. Por sorte, as duas conseguem trabalhar juntas para derrotar seus algozes e reencontrar Jim (Cillian Murphy), assim retomando o caminho rumo à salvação. Em A Evolução, contudo, as violências da virilidade são indissociáveis de toda a obra.

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Para além do roteiro de Garland — que já transformou o machismo em terror em Men – Faces do Medo (2022) — a direção de Boyle garante que não exista catarse nas mortes de zumbis, mas um desconforto extremo, seja pela violência que o garoto vê ou comete, seja pelo material de arquivo que intercala às cenas — gravações de guerras do passado e uma récita agonizante do poema Boots, de Rudyard Kipling, utilizado para treinar psicologicamente o exército americano. Extermínio: A Evolução não é uma ação inconsequente sobre armas potentes e braços musculosos, mas um assombroso filme de guerra visto pelos olhos de um garoto que simplesmente não nasceu para ser soldado.

Onde assistir a Extermínio e a Extermínio 2?

Caso queira conhecer ou relembrar os acontecimentos prévios da franquia, ambos os filmes estão disponíveis digitalmente. Extermínio pode ser alugado ou comprado pelo Prime Video, enquanto Extermínio 2 está disponível para streaming no Disney+ e na Netflix. A retrospectiva é opcional: o novo longa se dedica a personagens inéditos e faz poucas referências ao passado.

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Antes que pai e filho saiam da ilha em que vivem em segurança para desbravar a terra arrasada que se tornou o Reino Unido continental, a mulher que chefia a segurança daquelas partes os alerta — seria melhor que o garoto esperasse os 14 ou 15 anos antes de encarar zumbis famintos frente à frente. Resoluto, o patriarca Jamie (Aaron Taylor-Johnson) a assegura que o menino já é homem o suficiente para tal e o garoto, sorridente, anseia por impressionar o pai. Uma vez que os dois encontram os mortos-vivos velozes que são marca de Extermínio (2002), porém, a mão pubescente treme e as flechas não atingem os alvos de carne pútrida. Spike (Alfie Williams), afinal, é apenas uma criança, mesmo que seu país esteja em ruínas e seu futuro seja um de militarismo forçado ou morte. No coração da aguardada sequência Extermínio: A Evolução, não são apenas os vilões canibais ou a tecnologia por trás das câmeras que se desenvolvem, mas também o arrojo temático. Após uma estreia voltada para as provações da sobrevivência e uma sequência sobre segredos de família, Extermínio 2 (2007), o novo capítulo da saga imagina como seriam as sociedades emergentes depois de 28 anos do ambiente anárquico e se debruça sobre as cobranças exigidas de meninos. No Apocalipse dirigido por Danny Boyle e escrito por Alex Garland, nem zumbis matam a tal da masculinidade tóxica.

A tal sociedade elaborada após quase três décadas de Apocalipse é mais pacífica do que o imaginado. Reclusa, ela se mantém segura dentro de uma ilha que só é conectada ao continente por um estreito caminho que surge de acordo com a maré. Nela existem energia elétrica e água potável limitada, mas suficiente para a higiene básica e hidratação. Não existem, porém, médicos ou carreiras que não estejam voltadas para a força bruta. Se Spike quer honrar a família, ele tem que virar um soldado capaz de obliterar criaturas que se imponham entre a comunidade e os recursos que precisa. O rito de iniciação que passa com o pai, contudo, não tem motivo funcional. O menino deve apenas enfrentar zumbis, matá-los e se regozijar por tal após voltar para casa ao entardecer.

Já não é mais a sobrevivência que está em jogo, mas seu status social. Logo após partir, o menino contempla desistir da ideia, mas teme que o achem mole. Mais tarde, quando seu pai sugere que voltem para casa após um susto, ele protesta — “vão achar que voltamos cedo demais!” Quando enfim assassina sua primeira vítima, é celebrado por Jamie, que exclama: “bela morte”. Dentro da mente juvenil, os sentimentos são menos claros. Spike enxerga humanidade nas carcaças — cuja sensibilidade também aumentou desde suas primeiras versões em 2002 — e logo percebe a ausência da mesma qualidade em certas atitudes do pai, que negligencia a esposa enferma, a trai e é ora violento dentro de casa. A única bússola de Jamie é a força e a glória de trucidar as aberrações que destruíram a nação, já a do menino é o amor pela mãe, Isla (Jodie Comer). Contrariando o anticientificismo e a glorificação da virilidade, ele então sai em uma jornada em busca de lógica, medicina e afeto. No caminho, símbolos menos sutis acenam às críticas: o zumbi evoluído que dá título à trama se chama “Alfa”, corre nu e exibe um falo gigantesco. Quando Jamie revela o nome da criatura a um imigrante que encontra, o outro retruca: “Você faz ele parecer um daqueles caras de finanças de Wall Street”.

O tema já era do interesse da franquia desde o primeiro longa. Nele, a heroína Selena (Naomie Harris) e a adolescente Hannah (Megan Burns) são capturadas por militares que planejam estuprá-las para construir um novo contingente populacional — lógica não muito longe da distopia de O Conto da Aia, de Margaret Atwood. Por sorte, as duas conseguem trabalhar juntas para derrotar seus algozes e reencontrar Jim (Cillian Murphy), assim retomando o caminho rumo à salvação. Em A Evolução, contudo, as violências da virilidade são indissociáveis de toda a obra.

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