O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse neste sábado (12) que os “últimos tempos” têm mostrado que a democracia do Brasil está cada vez mais sólida poque suas instituições também estão, referindo-se ao trabalho de investigação da Polícia Federal (PF) e à denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
“Sou um defensor do regime democrático. A Polícia Federal fez um trabalho fantástico nessa tarefa toda”, disse, em painel durante a Brazil Conference, evento promovido por estudantes brasileiros nos Estados Unidos, em auditório na Universidade de Harvard. Conforme Gonet, o recebimento da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) corresponde a um momento em que as instituições mostram para quê e por quais motivos existem. “Foi uma tentativa de resposta a essas indagações”, afirmou.
“A PF fez um trabalho notável em curtíssimo espaço de tempo. São descobertas que vão poder inspirar séries de Netflix”, comentou.
No mesmo painel, Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, disse que os fatos investigados deveriam chocar a todos e reafirmou sua posição contra a Lei da Anistia.
“Foi uma investigação de situações que nos levariam a tempos sombrios que ninguém mais quer reviver. Havia um plano de assassinato do presidente da República, do vice-presidente da República e do presidente do tribunal eleitoral. Não é [investigação sobre] maguiagem de uma estátua. São planos de assassinato, ruptura da democracia, vandalismo, que trariam consequências inimáginaveis”, afirmou.
“Por isso, a necessidade de manutenção do rigor para que essas pessoas sejam responsabilizadas na proporção dos fatos, da gravidade daquilo do que experimentamos naquele momento”, acrescentou.
Segundo o delegado, a denúncia apresentada contra Bolsonaro foi “primorosa”. “Reafirmo que, de fato, acho inaceitável não punir pessoas que cometeram crime dessa envergadura.”
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse neste sábado (12) que os “últimos tempos” têm mostrado que a democracia do Brasil está cada vez mais sólida poque suas instituições também estão, referindo-se ao trabalho de investigação da Polícia Federal (PF) e à denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
“Sou um defensor do regime democrático. A Polícia Federal fez um trabalho fantástico nessa tarefa toda”, disse, em painel durante a Brazil Conference, evento promovido por estudantes brasileiros nos Estados Unidos, em auditório na Universidade de Harvard. Conforme Gonet, o recebimento da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) corresponde a um momento em que as instituições mostram para quê e por quais motivos existem. “Foi uma tentativa de resposta a essas indagações”, afirmou.
“A PF fez um trabalho notável em curtíssimo espaço de tempo. São descobertas que vão poder inspirar séries de Netflix”, comentou.
No mesmo painel, Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, disse que os fatos investigados deveriam chocar a todos e reafirmou sua posição contra a Lei da Anistia.
“Foi uma investigação de situações que nos levariam a tempos sombrios que ninguém mais quer reviver. Havia um plano de assassinato do presidente da República, do vice-presidente da República e do presidente do tribunal eleitoral. Não é [investigação sobre] maguiagem de uma estátua. São planos de assassinato, ruptura da democracia, vandalismo, que trariam consequências inimáginaveis”, afirmou.
“Por isso, a necessidade de manutenção do rigor para que essas pessoas sejam responsabilizadas na proporção dos fatos, da gravidade daquilo do que experimentamos naquele momento”, acrescentou.
Segundo o delegado, a denúncia apresentada contra Bolsonaro foi “primorosa”. “Reafirmo que, de fato, acho inaceitável não punir pessoas que cometeram crime dessa envergadura.”
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