O diretor de redes de energia da Engie Brasil, Gustavo Labanca, disse que os possíveis efeitos do conflito entre Israel e Irã sobre o setor de energia, especialmente com um eventual fechamento do Estreito de Ormuz, pode se dar sobre a cadeia de suprimentos para o setor. No entanto, segundo ele, ainda é “muito cedo” para se traçar cenários mais claros sobre o que pode ocorrer com a entrada dos Estados Unidos no conflito no fim de semana.
A cadeia de suprimentos do setor de energia teve reflexos com a pandemia e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com aumento de prazos e maiores custos. O cenário pode se repetir com o conflito entre Israel e Irã, diante de um possível fechamento do Estreito de Ormuz, uma das principais rotas comerciais globais e por onde passa uma parte relevante do petróleo e do gás consumidos mundialmente.
Labanca, que falou com jornalistas após a realização do Engie Day, no Rio, disse ver possíveis impactos da guerra sobre a decisão de investimentos de empresas que possuam perfil mais conservador.
O aumento da volatilidade, segundo ele, associada à incerteza que a guerra gera, pode adiar novos investimentos por parte dessas empresas. Labanca ressaltou, porém, que a Engie não se encaixa em um perfil de empresas que retraiam investimentos. “Temos o nosso programa de investimentos, vamos cumprir [o planejado]”, disse.
Entre 2024 e 2027, a Engie planeja investir em geração renovável no Brasil quase R$ 20 bilhões, dos quais, no ano passado, foram desembolsados cerca R$ 10 bilhões. Para 2025, estão previstos mais R$ 4,2 bilhões e R$ 2,1 bilhões por ano em 2026 e 2027.
O presidente da companhia, Eduardo Sattamini, disse em discurso na abertura do Engie Day que a empresa pretende ampliar a capacidade global de energia elétrica renovável dos atuais 31 gigawatts (GW) para 95 GW até 2030. Disse ainda que outra meta envolve obter mais de 90% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) oriundos de fontes renováveis.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2020/b/t/RCljDdSsKduj4cFaW1iA/250229carnavalrio38.jpg)
O diretor de redes de energia da Engie Brasil, Gustavo Labanca, disse que os possíveis efeitos do conflito entre Israel e Irã sobre o setor de energia, especialmente com um eventual fechamento do Estreito de Ormuz, pode se dar sobre a cadeia de suprimentos para o setor. No entanto, segundo ele, ainda é “muito cedo” para se traçar cenários mais claros sobre o que pode ocorrer com a entrada dos Estados Unidos no conflito no fim de semana.
A cadeia de suprimentos do setor de energia teve reflexos com a pandemia e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com aumento de prazos e maiores custos. O cenário pode se repetir com o conflito entre Israel e Irã, diante de um possível fechamento do Estreito de Ormuz, uma das principais rotas comerciais globais e por onde passa uma parte relevante do petróleo e do gás consumidos mundialmente.
Labanca, que falou com jornalistas após a realização do Engie Day, no Rio, disse ver possíveis impactos da guerra sobre a decisão de investimentos de empresas que possuam perfil mais conservador.
O aumento da volatilidade, segundo ele, associada à incerteza que a guerra gera, pode adiar novos investimentos por parte dessas empresas. Labanca ressaltou, porém, que a Engie não se encaixa em um perfil de empresas que retraiam investimentos. “Temos o nosso programa de investimentos, vamos cumprir [o planejado]”, disse.
Entre 2024 e 2027, a Engie planeja investir em geração renovável no Brasil quase R$ 20 bilhões, dos quais, no ano passado, foram desembolsados cerca R$ 10 bilhões. Para 2025, estão previstos mais R$ 4,2 bilhões e R$ 2,1 bilhões por ano em 2026 e 2027.
O presidente da companhia, Eduardo Sattamini, disse em discurso na abertura do Engie Day que a empresa pretende ampliar a capacidade global de energia elétrica renovável dos atuais 31 gigawatts (GW) para 95 GW até 2030. Disse ainda que outra meta envolve obter mais de 90% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) oriundos de fontes renováveis.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2020/b/t/RCljDdSsKduj4cFaW1iA/250229carnavalrio38.jpg)