>> Envie sua pergunta, acompanhada de seu cargo e sua idade, para: carreiranodiva@valor.com.br
“Atuo há 11 anos na área contábil financeira prestando consultoria e há 5 anos venho atuando exclusivamente de casa, com poucas viagens e interação presencial com equipe e clientes. Embora haja essa ausência de interação cotidiana com outros profissionais, recebi promoções e reconhecimento no trabalho. No entanto, observei que a questão psicológica teve uma piora. Isso porque não há mais as reuniões presenciais, os cafezinhos da copa e o compartilhamento de informações gerais, que ‘descomprimiam’ a complexidade do dia-a-dia. Como ter uma vida com maior interação profissional para compartilhar experiências cotidianas, mesmo atuando de forma remota?” Head contábil, 37 anos
A pergunta traz à tona um tema sensível: o impacto do isolamento profissional na nossa saúde mental, mesmo quando a carreira segue em ascensão. Somos seres sociais, e isso também vale no trabalho.
Mesmo em uma posição de liderança, com conquistas visíveis, a ausência de momentos como um café na copa ou conversas rápidas de corredor pode afetar nossa saúde mental. Esses momentos não são supérfluos e ajudam a descomprimir tensões, criar vínculos e construir confiança. São neles que nos sentimos parte de uma equipe.
No entanto, quem trabalha de forma remota não precisa se sentir sozinho! Algumas práticas podem ajudar a resgatar a proximidade com a equipe e até fortalecer o senso de pertencimento:
- Encontros remotos: cafés virtuais quinzenais, check-ins de 15 minutos ou até “happy hours” digitais ajudam a manter o calor humano;
- Comunidades profissionais: participar de grupos da sua área (no LinkedIn, WhatsApp ou fóruns setoriais) pode abrir espaço para trocas técnicas e afetivas;
- Encontros híbridos pontuais: mesmo atuando de forma remota, sugerir encontros presenciais com colegas ou clientes em datas-chave pode fortalecer vínculos;
- Espaços de escuta: mentorias, redes de apoio e terapia também podem ajudar a processar esse momento com mais acolhimento.
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Reconhecer que está emocionalmente difícil é fundamental para mudar essa situação. Você já tem clareza sobre o que faz falta, agora é hora de dar espaço para construir essas conexões de forma adaptada ao novo contexto. E lembrar que não você não é a única a passar por essa situação.
Thomas Nader é especialista em HRBP, cultura organizacional, inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho, trabalho voluntário para comunidade LGBTQIA+ e processos seletivos inclusivos.
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Esta coluna se propõe a responder questões relativas à carreira e a situações vividas no mundo corporativo. Ela reflete a opinião dos consultores e não a do Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.
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“Atuo há 11 anos na área contábil financeira prestando consultoria e há 5 anos venho atuando exclusivamente de casa, com poucas viagens e interação presencial com equipe e clientes. Embora haja essa ausência de interação cotidiana com outros profissionais, recebi promoções e reconhecimento no trabalho. No entanto, observei que a questão psicológica teve uma piora. Isso porque não há mais as reuniões presenciais, os cafezinhos da copa e o compartilhamento de informações gerais, que ‘descomprimiam’ a complexidade do dia-a-dia. Como ter uma vida com maior interação profissional para compartilhar experiências cotidianas, mesmo atuando de forma remota?” Head contábil, 37 anos
A pergunta traz à tona um tema sensível: o impacto do isolamento profissional na nossa saúde mental, mesmo quando a carreira segue em ascensão. Somos seres sociais, e isso também vale no trabalho.
Mesmo em uma posição de liderança, com conquistas visíveis, a ausência de momentos como um café na copa ou conversas rápidas de corredor pode afetar nossa saúde mental. Esses momentos não são supérfluos e ajudam a descomprimir tensões, criar vínculos e construir confiança. São neles que nos sentimos parte de uma equipe.
No entanto, quem trabalha de forma remota não precisa se sentir sozinho! Algumas práticas podem ajudar a resgatar a proximidade com a equipe e até fortalecer o senso de pertencimento:
- Encontros remotos: cafés virtuais quinzenais, check-ins de 15 minutos ou até “happy hours” digitais ajudam a manter o calor humano;
- Comunidades profissionais: participar de grupos da sua área (no LinkedIn, WhatsApp ou fóruns setoriais) pode abrir espaço para trocas técnicas e afetivas;
- Encontros híbridos pontuais: mesmo atuando de forma remota, sugerir encontros presenciais com colegas ou clientes em datas-chave pode fortalecer vínculos;
- Espaços de escuta: mentorias, redes de apoio e terapia também podem ajudar a processar esse momento com mais acolhimento.
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Reconhecer que está emocionalmente difícil é fundamental para mudar essa situação. Você já tem clareza sobre o que faz falta, agora é hora de dar espaço para construir essas conexões de forma adaptada ao novo contexto. E lembrar que não você não é a única a passar por essa situação.
Thomas Nader é especialista em HRBP, cultura organizacional, inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho, trabalho voluntário para comunidade LGBTQIA+ e processos seletivos inclusivos.
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