Cidade brasileira surpreende e lidera ranking mundial em campo vital para o planeta | Brasil

O estudo, que está em sua segunda edição, elabora um ranking a partir de uma seleção de mil cidades entre as mais populosas do mundo. Para definir a posição de cada município, a Oxford Economics calcula uma pontuação com base em 27 indicadores, distribuídos em cinco pilares: Economia, Capital Humano, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Governança.

A nota é composta da seguinte forma: 30% vêm do pilar Economia; 50% são divididos igualmente entre Capital Humano e Qualidade de Vida (25% cada); e os 20% restantes são distribuídos igualmente entre Meio Ambiente e Governança (10% cada).

A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, obteve pela segunda vez a primeira posição no ranking. Em seguida, estão Londres (Reino Unido) e Paris (França). São Paulo (303º), Brasília (339º) e Rio de Janeiro (449º) são os municípios brasileiros com as melhores colocações.

No que diz respeito ao pilar Meio Ambiente, o Brasil se destaca, sendo representado por sete das 20 melhores cidades do mundo nessa categoria — todas localizadas no Nordeste.

A avaliação desse pilar considera cinco indicadores: qualidade do ar; intensidade das emissões (emissões de CO₂ divididas pelo PIB da cidade); risco de desastres naturais, como ciclones e tornados; anomalias de temperatura (diferença entre a temperatura máxima diária e a média de longo prazo); e anomalias de precipitação (variações nos níveis de chuva da cidade).

Por que Fortaleza é a melhor em meio ambiente?

De acordo com George Bowen, economista-chefe da Oxford Economics e um dos líderes da pesquisa, um dos pontos de destaque da capital do Ceará é a sua estabilidade em relação às chuvas. O município ocupa a “10ª melhor posição do mundo em termos de níveis mais previsíveis e estáveis de precipitação”.

Bowen explica que esse bom desempenho da cidade resulta em “maior resiliência dos ecossistemas, menor pressão sobre a infraestrutura urbana e redução de riscos climáticos, como enchentes repentinas e ondas de calor”.

Outras cidades do Nordeste também se destacam

Assim como Fortaleza, outras cidades da região Nordeste — como Recife, Natal, Salvador, Teresina, Aracaju, Maceió e João Pessoa — apresentam boa qualidade do ar, atingindo níveis adequados conforme os parâmetros definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo o economista-chefe.

Bowen afirma que os principais fatores que contribuem para um ar menos poluído nesses municípios são os baixos níveis de industrialização, a ventilação natural favorável e o clima tropical típico da região.

Além disso, municípios como Recife e Belém estão entre as cinquenta cidades com menor risco de desastres naturais. George Bowen também declara que a capital pernambucana também se destaca por suas baixas emissões de carbono, sendo um lugar favorável “para atingir metas de descarbonização e contribuir com os objetivos climáticos de neutralidade de carbono”.

O estudo, que está em sua segunda edição, elabora um ranking a partir de uma seleção de mil cidades entre as mais populosas do mundo. Para definir a posição de cada município, a Oxford Economics calcula uma pontuação com base em 27 indicadores, distribuídos em cinco pilares: Economia, Capital Humano, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Governança.

A nota é composta da seguinte forma: 30% vêm do pilar Economia; 50% são divididos igualmente entre Capital Humano e Qualidade de Vida (25% cada); e os 20% restantes são distribuídos igualmente entre Meio Ambiente e Governança (10% cada).

A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, obteve pela segunda vez a primeira posição no ranking. Em seguida, estão Londres (Reino Unido) e Paris (França). São Paulo (303º), Brasília (339º) e Rio de Janeiro (449º) são os municípios brasileiros com as melhores colocações.

No que diz respeito ao pilar Meio Ambiente, o Brasil se destaca, sendo representado por sete das 20 melhores cidades do mundo nessa categoria — todas localizadas no Nordeste.

A avaliação desse pilar considera cinco indicadores: qualidade do ar; intensidade das emissões (emissões de CO₂ divididas pelo PIB da cidade); risco de desastres naturais, como ciclones e tornados; anomalias de temperatura (diferença entre a temperatura máxima diária e a média de longo prazo); e anomalias de precipitação (variações nos níveis de chuva da cidade).

Por que Fortaleza é a melhor em meio ambiente?

De acordo com George Bowen, economista-chefe da Oxford Economics e um dos líderes da pesquisa, um dos pontos de destaque da capital do Ceará é a sua estabilidade em relação às chuvas. O município ocupa a “10ª melhor posição do mundo em termos de níveis mais previsíveis e estáveis de precipitação”.

Bowen explica que esse bom desempenho da cidade resulta em “maior resiliência dos ecossistemas, menor pressão sobre a infraestrutura urbana e redução de riscos climáticos, como enchentes repentinas e ondas de calor”.

Outras cidades do Nordeste também se destacam

Assim como Fortaleza, outras cidades da região Nordeste — como Recife, Natal, Salvador, Teresina, Aracaju, Maceió e João Pessoa — apresentam boa qualidade do ar, atingindo níveis adequados conforme os parâmetros definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo o economista-chefe.

Bowen afirma que os principais fatores que contribuem para um ar menos poluído nesses municípios são os baixos níveis de industrialização, a ventilação natural favorável e o clima tropical típico da região.

Além disso, municípios como Recife e Belém estão entre as cinquenta cidades com menor risco de desastres naturais. George Bowen também declara que a capital pernambucana também se destaca por suas baixas emissões de carbono, sendo um lugar favorável “para atingir metas de descarbonização e contribuir com os objetivos climáticos de neutralidade de carbono”.