As chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul nesta semana deixaram 7.972 pessoas desabrigadas ou desalojadas no estado. Os números fazem parte de boletim divulgado pela Defesa Civil gaúcha na manhã deste sábado (21). Três pessoas morreram no estado. Há um ferido confirmado.
Conforme o órgão estadual, há 1.914 pessoas em abrigos montados por prefeituras. Outras 6.058 tiveram de deixar suas casas e estão com parentes ou conhecidos. Balanço aponta que 731 foram resgatadas.
Também subiu para 121 o número de municípios atingidos pelas inundações. Jaguari, na região central do Rio Grande do Sul, decretou estado de calamidade pública. Outros 18 decretaram situação de emergência.
O Rio Grande do Sul precisou reabrir abrigos nesta semana, pouco mais de um ano após viver a histórica enchente de maio de 2024.
O último grande centro de acolhimento ligado à tragédia do ano passado só foi oficialmente fechado pelo governo estadual em 30 de maio último ?um espaço de 9.000 metros quadrados que funcionava na zona norte de Porto Alegre.
Na sexta-feira (20), a Defesa Civil emitiu quatro alertas de risco muito alto de inundação de rios, para o dos Sinos (Campo Bom), Jacuí (Cachoeira do Sul), Ibicuí (Manoel Vieira) e Uruguai (entre São Borja e Uruguaiana).
Dos quatro, dois continuavam em elevação na manhã deste sábado. Jacuí e Sinos começavam a estabilizar.
lago Guaíba, em Porto Alegre
O lago Guaíba, em Porto Alegre, tem previsão de níveis elevados nos próximos dias, diz a Defesa Civil, mas sem expectativa de atingir a cota de inundação. Às 9h deste sábado, o Guaíba havia alcançado 3,12 metros no ponto do cais Mauá e subia cerca de 0,5 cm por hora ?a cota de inundação é de 3,6 metros.
De forma preventiva, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) iniciou na tarde desta sexta o fechamento preventivo de três comportas do sistema de proteção contra cheias.
Segundo a prefeitura, um abrigo emergencial na zona norte, com capacidade para 50 pessoas, contava na tarde desta sexta com 20 pessoas. Há um segundo abrigo de retaguarda, que será ativado caso necessário, com mais 50 vagas, no extremo sul.
De acordo o Climatempo, o sistema que sustentou o intenso volume de água na região? é uma combinação entre um forte transporte de umidade do norte do Brasil e a permanência de uma frente fria sobre o sul. A chuva segue neste sábado, mas adota padrão mais pontual e menos intenso, segundo o Climatempo.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou na sexta-feira (20) a terceira morte provocada pelas chuvas e uma pessoa segue desaparecida. A terceira vítima é um idoso de 72 anos que conduzia um carro pela avenida Rubem Berta, em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, quando uma árvore caiu sobre o veículo.
O idoso morreu na quinta-feira (19). Ele estava acompanhado da filha, de 37 anos, que estava no banco do carona. Ela se machucou, mas não corre risco de morrer.
As outras duas mortes aconteceram em Candelária e em Caxias do Sul. De acordo com a Defesa Civil, em Candelária, uma mulher de 54 anos morreu e um homem de 65 anos está desaparecido. O casal teria tentado atravessar de carro uma área que estava alagada e foi arrastado.
Até as 9h deste sábado, eram cerca de 40 bloqueios totais ou parciais em rodovias estaduais, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), fez uma reunião nesta sexta em Santa Maria, com mais de 30 prefeitos da região central, e anunciou R$ 60 milhões em apoio emergencial aos municípios atingidos pelas chuvas.
Segundo ele, serão R$ 30 milhões repassados através do Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) para recuperação de rodovias estaduais afetadas, e outros R$ 30 milhões que serão transferidos pela Defesa Civil diretamente aos municípios, com R$ 100 mil iniciais por cidade em situação de emergência, sem necessidade imediata de plano de trabalho.
Após se reunir novamente com prefeitos, ainda nesta sexta, Leite disse que a situação atual é diferente da de 2024.
“Acho importante destacar que essas enchentes nem de longe se comparam com o que a gente vivenciou no ano passado. Alguns municípios têm situações pontualmente mais críticas sim, como é o caso da região central. Mas o ano passado tivemos chuvas de 900 mm, 1.000 mm em um curto espaço de tempo. E a gente agora está chegando a 450 mm, 500 mm. Não é a mesma coisa. Mas ainda assim é uma chuva expressiva.”
As chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul nesta semana deixaram 7.972 pessoas desabrigadas ou desalojadas no estado. Os números fazem parte de boletim divulgado pela Defesa Civil gaúcha na manhã deste sábado (21). Três pessoas morreram no estado. Há um ferido confirmado.
Conforme o órgão estadual, há 1.914 pessoas em abrigos montados por prefeituras. Outras 6.058 tiveram de deixar suas casas e estão com parentes ou conhecidos. Balanço aponta que 731 foram resgatadas.
Também subiu para 121 o número de municípios atingidos pelas inundações. Jaguari, na região central do Rio Grande do Sul, decretou estado de calamidade pública. Outros 18 decretaram situação de emergência.
O Rio Grande do Sul precisou reabrir abrigos nesta semana, pouco mais de um ano após viver a histórica enchente de maio de 2024.
O último grande centro de acolhimento ligado à tragédia do ano passado só foi oficialmente fechado pelo governo estadual em 30 de maio último ?um espaço de 9.000 metros quadrados que funcionava na zona norte de Porto Alegre.
Na sexta-feira (20), a Defesa Civil emitiu quatro alertas de risco muito alto de inundação de rios, para o dos Sinos (Campo Bom), Jacuí (Cachoeira do Sul), Ibicuí (Manoel Vieira) e Uruguai (entre São Borja e Uruguaiana).
Dos quatro, dois continuavam em elevação na manhã deste sábado. Jacuí e Sinos começavam a estabilizar.
lago Guaíba, em Porto Alegre
O lago Guaíba, em Porto Alegre, tem previsão de níveis elevados nos próximos dias, diz a Defesa Civil, mas sem expectativa de atingir a cota de inundação. Às 9h deste sábado, o Guaíba havia alcançado 3,12 metros no ponto do cais Mauá e subia cerca de 0,5 cm por hora ?a cota de inundação é de 3,6 metros.
De forma preventiva, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) iniciou na tarde desta sexta o fechamento preventivo de três comportas do sistema de proteção contra cheias.
Segundo a prefeitura, um abrigo emergencial na zona norte, com capacidade para 50 pessoas, contava na tarde desta sexta com 20 pessoas. Há um segundo abrigo de retaguarda, que será ativado caso necessário, com mais 50 vagas, no extremo sul.
De acordo o Climatempo, o sistema que sustentou o intenso volume de água na região? é uma combinação entre um forte transporte de umidade do norte do Brasil e a permanência de uma frente fria sobre o sul. A chuva segue neste sábado, mas adota padrão mais pontual e menos intenso, segundo o Climatempo.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou na sexta-feira (20) a terceira morte provocada pelas chuvas e uma pessoa segue desaparecida. A terceira vítima é um idoso de 72 anos que conduzia um carro pela avenida Rubem Berta, em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, quando uma árvore caiu sobre o veículo.
O idoso morreu na quinta-feira (19). Ele estava acompanhado da filha, de 37 anos, que estava no banco do carona. Ela se machucou, mas não corre risco de morrer.
As outras duas mortes aconteceram em Candelária e em Caxias do Sul. De acordo com a Defesa Civil, em Candelária, uma mulher de 54 anos morreu e um homem de 65 anos está desaparecido. O casal teria tentado atravessar de carro uma área que estava alagada e foi arrastado.
Até as 9h deste sábado, eram cerca de 40 bloqueios totais ou parciais em rodovias estaduais, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), fez uma reunião nesta sexta em Santa Maria, com mais de 30 prefeitos da região central, e anunciou R$ 60 milhões em apoio emergencial aos municípios atingidos pelas chuvas.
Segundo ele, serão R$ 30 milhões repassados através do Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) para recuperação de rodovias estaduais afetadas, e outros R$ 30 milhões que serão transferidos pela Defesa Civil diretamente aos municípios, com R$ 100 mil iniciais por cidade em situação de emergência, sem necessidade imediata de plano de trabalho.
Após se reunir novamente com prefeitos, ainda nesta sexta, Leite disse que a situação atual é diferente da de 2024.
“Acho importante destacar que essas enchentes nem de longe se comparam com o que a gente vivenciou no ano passado. Alguns municípios têm situações pontualmente mais críticas sim, como é o caso da região central. Mas o ano passado tivemos chuvas de 900 mm, 1.000 mm em um curto espaço de tempo. E a gente agora está chegando a 450 mm, 500 mm. Não é a mesma coisa. Mas ainda assim é uma chuva expressiva.”