No começo dos anos 1990, quando buscava locações para filmar Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York (1992), sequência da comédia arrasa-quarteirão que lançou o pequeno Macaulay Culkin ao estrelato, o cineasta Chris Columbus teve a ideia de usar as dependências de um hotel chique da Big Apple como cenário. Escolheu, mais precisamente, o classudo Plaza. Mas aí surgiu um impasse periclitante: o proprietário do local naquela altura do campeonato era um magnata excêntrico que exigia nada menos do que o direito de aparecer no filme, em troca da autorização para gravá-lo no hotel. Sim, o endinheirado em questão era Donald Trump — e o resultado desse verdadeiro “pedágio” hollywoodiano está lá para quem quiser ver, numa ponta que sempre chamou atenção pelo encontro insólito entre o empresário de topete e o irrequieto Macaulay.
As revelações de Chris Columbus
Mais de trinta anos depois, o diretor Columbus acaba de revelar ao jornal americano San Francisco Chronicle que a participação de Trump é “um albatroz” (algo como uma aberração, digamos) que até hoje o atormenta. Em 2020, durante o primeiro mandato de Trump na presidência americana, ele veio a público revelar a história do quase achaque que teria sofrido para incluir Trump em Esqueceram de Mim 2. “O único jeito de você usar o Plaza é se eu estiver no filme”, teria chantageado o figurante oferecido — àquela época, ainda conhecido apenas como uma raposa do mercado imobiliário de Nova York.
Obviamente, as acusações de Columbus mexeram com o ego de Trump. Em 2023, quando já se movimentava para lançar sua campanha a um segundo mandato, o político populista foi às redes sociais acusar o cineasta de mentir sobre o caso. Injuriado, Columbus insiste, na nova entrevista à imprensa americana, que é tudo verdade. E diz que já pensou até em tomar uma medida radical: cortar a tal ponta de Trump do sucesso de bilheteria.
Por que diretor de Esqueceram de Mim teme Trump?
O cineasta afirma que só não fez isso ainda por um temor que, aos olhos da política extrema da nova administração sobre imigração, não parece tão infundado assim. De origem italiana, ele tem medo de acabar deportado por birra do presidente. Pelo jeito, vai ser difícil esquecer de Esqueceram de Mim enquanto Trump estiver no poder.
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:
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- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
No começo dos anos 1990, quando buscava locações para filmar Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York (1992), sequência da comédia arrasa-quarteirão que lançou o pequeno Macaulay Culkin ao estrelato, o cineasta Chris Columbus teve a ideia de usar as dependências de um hotel chique da Big Apple como cenário. Escolheu, mais precisamente, o classudo Plaza. Mas aí surgiu um impasse periclitante: o proprietário do local naquela altura do campeonato era um magnata excêntrico que exigia nada menos do que o direito de aparecer no filme, em troca da autorização para gravá-lo no hotel. Sim, o endinheirado em questão era Donald Trump — e o resultado desse verdadeiro “pedágio” hollywoodiano está lá para quem quiser ver, numa ponta que sempre chamou atenção pelo encontro insólito entre o empresário de topete e o irrequieto Macaulay.
As revelações de Chris Columbus
Mais de trinta anos depois, o diretor Columbus acaba de revelar ao jornal americano San Francisco Chronicle que a participação de Trump é “um albatroz” (algo como uma aberração, digamos) que até hoje o atormenta. Em 2020, durante o primeiro mandato de Trump na presidência americana, ele veio a público revelar a história do quase achaque que teria sofrido para incluir Trump em Esqueceram de Mim 2. “O único jeito de você usar o Plaza é se eu estiver no filme”, teria chantageado o figurante oferecido — àquela época, ainda conhecido apenas como uma raposa do mercado imobiliário de Nova York.
Obviamente, as acusações de Columbus mexeram com o ego de Trump. Em 2023, quando já se movimentava para lançar sua campanha a um segundo mandato, o político populista foi às redes sociais acusar o cineasta de mentir sobre o caso. Injuriado, Columbus insiste, na nova entrevista à imprensa americana, que é tudo verdade. E diz que já pensou até em tomar uma medida radical: cortar a tal ponta de Trump do sucesso de bilheteria.
Por que diretor de Esqueceram de Mim teme Trump?
O cineasta afirma que só não fez isso ainda por um temor que, aos olhos da política extrema da nova administração sobre imigração, não parece tão infundado assim. De origem italiana, ele tem medo de acabar deportado por birra do presidente. Pelo jeito, vai ser difícil esquecer de Esqueceram de Mim enquanto Trump estiver no poder.
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