O Brasil tem se posicionado para aproveitar as oportunidades em busca da posição energética, segundo especialistas do setor. No evento “Transição energética e o mercado de carbono”, realizado pelo Valor, O Globo e Rádio CBN, membros da indústria afirmaram que o país está na “pole position”, na primeira posição, da corrida pela redução de emissões de gases de efeito estufa.
Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), avalia que o Brasil está em posição confortável para seguir em busca da transição energética, mas que precisa aproveitar as oportunidades.
“O país tem uma das matrizes mais renováveis do mundo. Noventa e três por cento da geração brasileira é renovável. A energia eólica cresceu nos últimos anos e é a segunda fonte de geração de grande porte.”
Para Gannoum, o Brasil está sediando a COP30, a conferência do clima da ONU que acontece em novembro em Belém (PA), ao mesmo tempo que discute a possibilidade de se reindustrializar, voltada para uma industrialização verde a partir das energias renováveis.
“Consigo enxergar mais oportunidades do que desafios, justamente porque o Brasil pode ser um importante provedor de soluções para transição energética e atrair investimentos”, disse.
Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente, diz que o Brasil “está na ‘pole position’ da transição energética”. Segundo o pesquisador, o país já fez avanços e teve desenvolvimentos importantes nas últimas décadas, mas reforça a necessidade de equacionar a geração com o consumo.
“Temos um paradoxo de ter um risco eventual no Brasil. Os eventos climáticos como ondas de calor geram novos desafios. Temos que entender como reduzimos as perdas com cortes de energias renováveis.”
A vice-presidente do conselho diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Bárbara Rubim, defende que há possibilidade de o país expandir a oferta por energia limpa e renovável de maneira mais eficiente.
“Temos o desafio de assegurar que a transição energética se concretize de maneira justa para a sociedade”, disse a especialista. “O Brasil é um dos países com maior capacidade de gerar energia do sol, do ponto de vista de radiação. Temos uma riqueza de fontes de energia, diferente de outros países.”
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O Brasil tem se posicionado para aproveitar as oportunidades em busca da posição energética, segundo especialistas do setor. No evento “Transição energética e o mercado de carbono”, realizado pelo Valor, O Globo e Rádio CBN, membros da indústria afirmaram que o país está na “pole position”, na primeira posição, da corrida pela redução de emissões de gases de efeito estufa.
Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), avalia que o Brasil está em posição confortável para seguir em busca da transição energética, mas que precisa aproveitar as oportunidades.
“O país tem uma das matrizes mais renováveis do mundo. Noventa e três por cento da geração brasileira é renovável. A energia eólica cresceu nos últimos anos e é a segunda fonte de geração de grande porte.”
Para Gannoum, o Brasil está sediando a COP30, a conferência do clima da ONU que acontece em novembro em Belém (PA), ao mesmo tempo que discute a possibilidade de se reindustrializar, voltada para uma industrialização verde a partir das energias renováveis.
“Consigo enxergar mais oportunidades do que desafios, justamente porque o Brasil pode ser um importante provedor de soluções para transição energética e atrair investimentos”, disse.
Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente, diz que o Brasil “está na ‘pole position’ da transição energética”. Segundo o pesquisador, o país já fez avanços e teve desenvolvimentos importantes nas últimas décadas, mas reforça a necessidade de equacionar a geração com o consumo.
“Temos um paradoxo de ter um risco eventual no Brasil. Os eventos climáticos como ondas de calor geram novos desafios. Temos que entender como reduzimos as perdas com cortes de energias renováveis.”
A vice-presidente do conselho diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Bárbara Rubim, defende que há possibilidade de o país expandir a oferta por energia limpa e renovável de maneira mais eficiente.
“Temos o desafio de assegurar que a transição energética se concretize de maneira justa para a sociedade”, disse a especialista. “O Brasil é um dos países com maior capacidade de gerar energia do sol, do ponto de vista de radiação. Temos uma riqueza de fontes de energia, diferente de outros países.”
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