As 19 joias de Mariah Carey: saiba curiosidades dos singles #1 da diva

Descubra os detalhes curiosos que transformaram 19 canções em verdadeiros marcos da música pop Mariah Carey está de volta nas paradas — mais uma vez. Prestes a lançar seu aguardado 16º álbum de estúdio, a cantora viu seu novo single, Type Dangerous, alcançar números impressionantes nas plataformas digitais e, claro, reacender o entusiasmo dos lambs (como são chamados seus fãs mais devotos) e da crítica. Nesta semana, a faixa alcançou a posição #22 na parada Rhythmic Airplay da Billboard, tornando-se o maior sucesso da diva nas rádios norte-americanas desde #Beautiful, que chegou ao top 10 em 2013.
Enquanto o mundo especula se este novo trabalho trará mais um número 1 para sua coleção invejável, aproveitamos o momento para revisitar o legado da artista que, com 19 faixas no topo da Billboard Hot 100, detém o título de maior número de #1s por uma artista solo – perdendo apenas para os Beatles, com 20. Mariah fez da voz uma assinatura impossível de imitar, das baladas uma arte e da própria imagem um império construído à base de agudos, glitter e autoconfiança.
A seguir, mergulhamos nos bastidores – e nas excentricidades – por trás de cada um desses 19 hits que alcançaram o topo das paradas.

Vision of Love (1990)
O debut que lançou Mariah Carey ao estrelato já chegou com o pé na porta vocal. Vision of Love não só apresentou ao mundo o famoso whistle register como redefiniu o que se esperava de uma estreia. A música influenciou gerações inteiras de cantoras (sim, Beyoncé já confessou que tentou copiar cada melisma). Mariah escreveu essa ode ao amor romântico durante seus dias como garçonete em Nova York – e talvez seja por isso que ela soa com tanta fome de vitória.
Love Takes Time (1990)
Essa balada quase ficou de fora do álbum de estreia porque foi escrita e gravada quando o disco já estava em fase final de produção. Mariah e Walter Afanasieff a criaram em questão de dias, e quando a gravadora ouviu, tratou logo de correr com a master para incluir no disco. Resultado? Segundo #1 consecutivo. A pressa às vezes ajuda.
Someday (1991)
Com uma batida marcadamente new jack swing, “Someday” é a Mariah mais anos 90 que você vai encontrar. Curiosamente, ela mesma nunca foi fã da versão final e prefere a demo original. Quem nunca renegou uma fase da vida depois de virar adulto, né?
I Don’t Wanna Cry (1991)
Com produção do Narada Michael Walden, essa foi a quarta música consecutiva de Mariah a chegar ao topo – um feito raro. O clima é de dramalhão romântico com aquela voz que parece que vai chorar junto. Clássico de karaokê para quem vive intensamente até o fim de um namoro de duas semanas.
Emotions (1991)
Mariah sobe e desce escalas como se estivesse brincando em uma montanha-russa vocal. “Emotions” é uma homenagem descarada à era disco e ao grupo The Emotions (sim, o nome é literal). Há quem diga que ouvir essa faixa ao vivo pode causar tontura – e inveja.
I’ll Be There (1992)
Original dos Jackson 5, essa versão foi gravada ao vivo no MTV Unplugged e virou single por pressão popular. Mariah simplesmente quis provar que também manda bem ao vivo (spoiler: manda). O dueto com Trey Lorenz virou clássico instantâneo, e ela ainda mostrou que nem só de agudo se vive uma diva.
Dreamlover (1993)
Com sample da banda The Emotions (de novo elas), essa faixa tem clima de verão e liberdade. O clipe com borboletas, campo aberto e cachoeira é praticamente um editorial da Marlboro sem cigarros. Foi aqui que Mariah começou a se libertar da imagem de princesinha da Sony e a mostrar sua veia mais pop.
Hero (1993)
Curiosamente escrita para Gloria Estefan, “Hero” acabou ficando com Mariah – e se tornou um hino inspiracional cantado em formaturas, reality shows e casamentos duvidosos pelo mundo todo. Ela mesma já disse que a letra não era exatamente “ela”, mas hoje em dia até ela se rende à força da balada.
Fantasy (1995)
O momento em que Mariah disse: “Vou fazer do jeito que eu quiser”. Com sample de “Genius of Love”, estreou direto no topo e ainda trouxe Ol’ Dirty Bastard para o remix, numa união que parecia improvável — e mudou o pop pra sempre. É o som da liberdade criativa com muito glitter e zero paciência.
One Sweet Day (com Boyz II Men, 1995)
Feita para homenagear amigos que morreram de AIDS, essa balada ficou 16 semanas no topo. É a definição de luto com harmonia vocal. Mariah e Boyz II Men só conseguiram gravar juntos uma vez, tamanha a logística, e mesmo assim parece que eles nasceram para cantar em sintonia.
Always Be My Baby (1996)
Um dos maiores comfort songs do catálogo de Mariah, é também uma das faixas mais queridas pelos fãs. Produzida com Jermaine Dupri, ela tem aquele ar de flerte eterno com um ex que a gente sabe que não presta, mas continua no repeat. Uma delícia melódica.
Honey (1997)
A entrada triunfal da Mariah sensual. Pós-divórcio, ela chega em uma lancha, foge de mafiosos e dança com roupas mínimas – o clipe é quase um filme de ação erótico. Foi sua estreia no #1 direto, e também o início da era “não devo nada a ninguém”.
My All (1998)
A balada intensa que combina clima latino com dor amorosa. Inspirada por uma breve escapada para Porto Rico, a canção exala drama e vulnerabilidade. A produção é minimalista, mas a entrega é 100% novela das 21h.
Heartbreaker (com Jay-Z, 1999)
Mariah brigando com ela mesma no banheiro de um cinema é o clímax do videoclipe que marcou sua colaboração com Jay-Z. O sample chiclete e a coreografia icônica cravaram mais um #1. E não, ninguém superou essa briga entre loira e morena até hoje.
Thank God I Found You (com Joe & 98 Degrees, 2000)
Essa balada romântica pode não estar no topo da lista de preferências dos fãs, mas rendeu mais um troféu. Envolta em polêmicas de plágio (que foram resolvidas), ela funciona como trilha sonora de casamento – especialmente se você casar nos anos 2000.
We Belong Together (2005)
O comeback definitivo. Depois de ser descartada pela indústria, Mariah voltou com essa balada impecável que grudou nas rádios e nunca mais saiu. Considerada por muitos a melhor música dela, foi a prova de que subestimar uma diva é sempre um erro.
Don’t Forget About Us (2005)
Surfando no sucesso do álbum “The Emancipation of Mimi”, essa faixa veio como bônus e acabou sendo mais um #1. É praticamente a irmã mais nova de “We Belong Together”, com a mesma dose de drama, coração partido e voz que atinge a alma.
Touch My Body (2008)
O hit que fez Mariah ultrapassar Elvis Presley em números de #1. Com clipe divertido e sensual, é quase uma aula de como flertar via YouTube. A batida é simples, mas a intenção é clara: ninguém manda no próprio corpo como ela.
All I Want for Christmas Is You (2019, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024)
Lançada em 1994, mas só chegou ao topo 25 anos depois, essa música virou patrimônio mundial do Natal. Mariah se reinventa todo dezembro e, com um sininho e um agudo, domina as playlists como se fosse uma tradição secular. Rainha do Natal? Sem dúvida. E com razão.
Quer participar do canal da Vogue Brasil no WhatsApp?
Basta clicar neste link para participar do canal e receber as novidades em primeira mão. Assim que você entrar, o template comum de conversa do WhatsApp aparece na sua tela. A partir daí, é só esperar as notícias chegarem!