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Home Moda

‘Amar é sempre um ato revolucionário’

Redação Por Redação
junho 7, 2025
Em Moda
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‘Amar é sempre um ato revolucionário’

Na semana passada, andamos de mãos dadas na rua, dançamos ao som da festa junina no Parque Villa-Lobos e celebramos, como tantos outros casais ao nosso redor, vivendo um momento cotidiano da nossa vida. Eu gostaria que caminhar de mãos dadas com a minha namorada, ou dançar com ela em uma festa, fosse algo tão natural quanto respirar, um gesto leve e livre de preocupações. Algo muito difícil no país que mata, de forma violenta, uma pessoa LGBT a cada 30 horas, segundo estudo do Grupo Gay Bahia, 2024.

Sabemos que, no Brasil e no mundo, esse gesto tão básico de afeto como andar de mãos dadas ainda pode provocar reações inesperadas. Enfrentamentos de olhares, julgamentos, constrangimentos e até ameaças à vida. Por isso, como disse Eder Brito, Coordenador de Projetos na Oficina Municipal, em uma postagem que inspirou este artigo, “cada vez que a gente faz isso, ainda é um ato político”, referindo-se à quando ele e o namorado andam de mãos dadas na rua.

Quando nos permitimos dançar, sorrir e amar de forma plena, também estamos afirmando nossa existência e reivindicando nosso direito de ser e amar como qualquer outro casal. Não é só sobre a dança, nem sobre a festa – é sobre a liberdade de viver o amor sem medo.

Sempre gosto de lembrar a origem dessa data porque ela fala justamente sobre luta. Uma data que muitas pessoas podem hoje achar que iniciou a partir de festas, devido à famosa alegria atribuída a “comunidade gay”, ou para as pessoas LGBTQPIAN+. Como diria Tiago Carzetta, Especialista em Educação Corporativa, é o arquétipo do clown, também uma forma de preconceito, que faz parecer que pessoas LGBTs são sempre alegres ou festeiras.

No entanto, ao contrário, essa data inicia a partir da reivindicação pelo direito à vida. O Dia do Orgulho LGBTQPIAN+ é celebrado anualmente em 28 de junho, em memória à Rebelião de Stonewall, um evento histórico ocorrido em 1969, em Nova York, que marcou o início do movimento moderno pelos direitos LGBTQPIAN+.

O bar Stonewall Inn era um dos poucos espaços seguros para a comunidade LGBTQPIAN+ da época! Porém, no dia 28 de junho daquele ano, seus frequentadores foram novamente agredidos por uma das inúmeras e violentas batidas policiais, que eram parte de um padrão recorrente de discriminação e LGBTfobia no espaço. Essa resistência espontânea deu início a dias de protestos e mobilizações, inspirando a criação das primeiras organizações de defesa dos direitos LGBTQPIAN+ nos Estados Unidos e, posteriormente, em vários lugares do mundo.

No Brasil, em 19 de agosto de 1983, tivemos também o Levante do Ferro’s Bar, um marco histórico na luta pelos direitos LGBTQPIAN+ no Brasil, especialmente no que diz respeito à visibilidade e resistência lésbica. Conhecido como o “Stonewall brasileiro”, esse episódio simbolizou a coragem e a determinação das mulheres lésbicas em enfrentar a opressão e reivindicar seus espaços na sociedade.

É por essa razão que hoje, quando seguramos as mãos de quem amamos e ocupamos os espaços com alegria e orgulho, não estamos apenas vivendo um momento de afeto, estamos honrando a história de resistência de quem veio antes de nós. Estamos verbalizando para o mundo, em alto e bom som, que o amor é inegociável e que todos têm o direito de viver plenamente, sem medo, sem censura e sem discriminação.

O Dia do Orgulho LGBTQPIAN+ não é apenas uma celebração; é uma oportunidade para a ação. Um chamado para que cada pessoa e cada empresa que deseja construir um mundo mais justo atue, realize ações consistentes e compartilhe com o mundo a mensagem de que estamos em um novo momento da sociedade – e não retroagir em direitos já alcançados.

Se você também acredita que o amor deve ser livre e que a dignidade humana é inegociável, junte-se a nós. Esteja ao lado da luta por direitos iguais, seja nas ruas, nas redes, nas mesas de conversa ou no seu local de trabalho. Apoie iniciativas, eduque-se sobre as causas, amplifique vozes, questione o que precisa ser questionado. O caminho é longo, mas cada passo conta.

Nota: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Vogue Brasil.

Quer saber as principais novidades sobre moda, beleza, cultura e lifestyle? Siga o novo canal da Vogue no WhatsApp e receba tudo em primeira mão!

Na semana passada, andamos de mãos dadas na rua, dançamos ao som da festa junina no Parque Villa-Lobos e celebramos, como tantos outros casais ao nosso redor, vivendo um momento cotidiano da nossa vida. Eu gostaria que caminhar de mãos dadas com a minha namorada, ou dançar com ela em uma festa, fosse algo tão natural quanto respirar, um gesto leve e livre de preocupações. Algo muito difícil no país que mata, de forma violenta, uma pessoa LGBT a cada 30 horas, segundo estudo do Grupo Gay Bahia, 2024.

Sabemos que, no Brasil e no mundo, esse gesto tão básico de afeto como andar de mãos dadas ainda pode provocar reações inesperadas. Enfrentamentos de olhares, julgamentos, constrangimentos e até ameaças à vida. Por isso, como disse Eder Brito, Coordenador de Projetos na Oficina Municipal, em uma postagem que inspirou este artigo, “cada vez que a gente faz isso, ainda é um ato político”, referindo-se à quando ele e o namorado andam de mãos dadas na rua.

Quando nos permitimos dançar, sorrir e amar de forma plena, também estamos afirmando nossa existência e reivindicando nosso direito de ser e amar como qualquer outro casal. Não é só sobre a dança, nem sobre a festa – é sobre a liberdade de viver o amor sem medo.

Sempre gosto de lembrar a origem dessa data porque ela fala justamente sobre luta. Uma data que muitas pessoas podem hoje achar que iniciou a partir de festas, devido à famosa alegria atribuída a “comunidade gay”, ou para as pessoas LGBTQPIAN+. Como diria Tiago Carzetta, Especialista em Educação Corporativa, é o arquétipo do clown, também uma forma de preconceito, que faz parecer que pessoas LGBTs são sempre alegres ou festeiras.

No entanto, ao contrário, essa data inicia a partir da reivindicação pelo direito à vida. O Dia do Orgulho LGBTQPIAN+ é celebrado anualmente em 28 de junho, em memória à Rebelião de Stonewall, um evento histórico ocorrido em 1969, em Nova York, que marcou o início do movimento moderno pelos direitos LGBTQPIAN+.

O bar Stonewall Inn era um dos poucos espaços seguros para a comunidade LGBTQPIAN+ da época! Porém, no dia 28 de junho daquele ano, seus frequentadores foram novamente agredidos por uma das inúmeras e violentas batidas policiais, que eram parte de um padrão recorrente de discriminação e LGBTfobia no espaço. Essa resistência espontânea deu início a dias de protestos e mobilizações, inspirando a criação das primeiras organizações de defesa dos direitos LGBTQPIAN+ nos Estados Unidos e, posteriormente, em vários lugares do mundo.

No Brasil, em 19 de agosto de 1983, tivemos também o Levante do Ferro’s Bar, um marco histórico na luta pelos direitos LGBTQPIAN+ no Brasil, especialmente no que diz respeito à visibilidade e resistência lésbica. Conhecido como o “Stonewall brasileiro”, esse episódio simbolizou a coragem e a determinação das mulheres lésbicas em enfrentar a opressão e reivindicar seus espaços na sociedade.

É por essa razão que hoje, quando seguramos as mãos de quem amamos e ocupamos os espaços com alegria e orgulho, não estamos apenas vivendo um momento de afeto, estamos honrando a história de resistência de quem veio antes de nós. Estamos verbalizando para o mundo, em alto e bom som, que o amor é inegociável e que todos têm o direito de viver plenamente, sem medo, sem censura e sem discriminação.

O Dia do Orgulho LGBTQPIAN+ não é apenas uma celebração; é uma oportunidade para a ação. Um chamado para que cada pessoa e cada empresa que deseja construir um mundo mais justo atue, realize ações consistentes e compartilhe com o mundo a mensagem de que estamos em um novo momento da sociedade – e não retroagir em direitos já alcançados.

Se você também acredita que o amor deve ser livre e que a dignidade humana é inegociável, junte-se a nós. Esteja ao lado da luta por direitos iguais, seja nas ruas, nas redes, nas mesas de conversa ou no seu local de trabalho. Apoie iniciativas, eduque-se sobre as causas, amplifique vozes, questione o que precisa ser questionado. O caminho é longo, mas cada passo conta.

Nota: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Vogue Brasil.

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