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Alinne Moraes fala sobre feminismo e celebra personagem lésbica em novela: "Melhor casal de Guerreiros do Sol"

Redação Por Redação
junho 18, 2025
Em Moda
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Alinne Moraes fala sobre feminismo e celebra personagem lésbica em novela: "Melhor casal de Guerreiros do Sol"


De volta às novelas como a revolucionária Jânia em “Guerreiros do Sol”, a atriz reflete sobre a força da mulher, maternidade e vida, à medida do possível, longe dos holofotes. “Às vezes não sabem meu nome. E é isso que é legal” Ao entrar no set, a atitude de “Jânia”, personagem em Guerreiros do Sol, Alinne Moraes enxergava em si a força de Maria, sua avó materna. Nascida na época em que se passa a novela – nas décadas de 1920 e 1930 – foi ela a primeira voz do feminismo na vida da atriz, mesmo que o termo não lhe fosse familiar. “Quando eu estava caracterizada, eu via muito minha avó. Era muito forte a presença dela”, diz a Alinne à Vogue.
De volta às novelas após quatro anos, ela conta que as transformações pelas quais sua personagem passa na trama – de mulher submissa ao marido no casamento arranjado à revolucionária que enfrenta cangaceiros e policias e se permite viver um romance com outra mulher – foi justamente o que fez os olhos brilharem. “É diferente de tudo que eu já fiz em 24 anos de carreira”, conta.
Hoje aos 42 anos, casada com o diretor Mauro Lima e mãe de Pedro, de 11 anos, Alinne é seletiva nos trabalhos que aceita. “Antigamente, eu dizia que vivia para trabalhar, isso me consumia e me alimentava”, lembra. “Hoje eu vivo realmente pela minha família. Tenho ido com mais calma”.
Em bate-papo com a Vogue Brasil, a artista reflete sobre os aprendizados na carreira, a preparação para a adolescência do filho e por que decidiu manter sua vida, na medida do possível, longe dos holofotes. Rasga ainda elogios a Alice Carvalho, com quem forma par romântico na segunda fase da novela, disponível no Globoplay. “Alice é uma mulher porreta. Tivemos conexão”, conta. “Para mim é o melhor casal da novela. É lindo ver”.
Alinne Moraes
Vinícius Mochizuki / Divulgação
Vogue: Vamos começar pela Jânia. Como descreve sua personagem?
Alinne Moraes: É uma personagem muito calada, que se apresenta aos poucos na trama. Uma mulher estudada, que volta para o sertão para um casamento arranjado com Idálio (Daniel Oliveira), filho do Coronel Elói (Zé de Abreu). A princípio ela encontra um amor ali, mas logo vê quem é o Idálio, um homem muito machista que a tem como posse. Com a guerra do cangaço, ela é obrigada a tomar uma posição e decide liderar um grupo de mulheres sertanejas, vira a líder nessa emancipação feminina. Ela luta pelos direitos e igualdade das mulheres na política, o direito ao voto. Mulheres como a Jânia eram mortas, ela se transforma em uma guerreira para a época.
Vogue: Você estava longe das novelas desde 2021, quando fez Um Lugar ao Sol. O que fez seus olhos brilharem para essa personagem?
Alinne: Nunca fiz nada parecido. Trabalhei durante meses no sotaque, não queria que ficasse nada caricato. Foi um trabalho em conjunto com muitos profissionais e com os próprios atores, que são em grande parte nordestinos. Tive a ajuda da Alice Carvalho (Otília), que entra muito forte na trama. A Jânia acaba ensinando ela e a irmã, Rosa (Isadora Cruz), a ler e escrever. Elas acabam se envolvendo. A gente vai entender se ela vai conseguir assumir ou não esse relacionamento, ainda mais naquela época. É uma personagem que me instigou muito em todos os aspectos, é grandiosa.
Alinne Moraes
Vinícius Mochizuki / Divulgação
Vogue: Você se lembra quando foi seu despertar neste sentido enquanto mulher que pode fazer o que quiser?
Alinne: Fui criada por duas mulheres mães solo, minha avó e minha mãe. Ambas de gerações completamente distintas. Minha avó só teve a minha mãe aos 40 anos. E minha mãe me teve muito jovem, aos 18. Elas sempre foram independentes, sem nenhum homem ali do lado. Correram atrás do que queriam, dos seus prazeres, tanto na vida, no trabalho, em casa… Trago isso delas. Sem saber, a minha avó sempre foi feminista. Por mais que tivesse os cuidados de me falar “senta de perna fechada”, “não dança de uma forma tão chamativa”, “se comporta”, ela cuidava dos olhares maldosos, porque vivemos em uma sociedade repressora. Ao mesmo tempo, a minha mãe, que já era contemporânea, é muito mais livre, mais aberta, me educou de uma maneira que eu conseguisse ver que o amor e o prazer às vezes não andam juntos. Ela sempre me esclareceu sobre tudo.
Vogue: Como foi sua criação?
Alinne: Nunca tive um homem dentro de casa que de repente falasse: “Não, não vai ser modelo, não vai para o Rio de Janeiro tentar ser atriz”. Sempre tive muita força dessas duas mulheres. Minha mãe dizia “você vai ser o que quiser. Vai namorar se quiser, casar se quiser, ter filho se você quiser”. Isso me deu uma grande liberdade de escolha.
Alinne Moraes
Vinícius Mochizuki / Divulgação
Vogue: O que disso levou para a cena?
Alinne: A maior parte do tempo na novela se passa quando a minha personagem tem uns 40 anos. Eu estou com 42, e sou muito mais jovem que ela. A mulher de 40 anos em 1920 era vista como uma senhora, a expectativa de vida era outra. Quando eu estava caracterizada como Jânia, via muito minha avó. Era muito forte essa presença. E é muito gostoso, a arte te dá essa possibilidade, às vezes, cruzar com o passado, trazer coisas da vida e emprestar para a personagem. Ela sofre vários atentados porque é uma voz feminina no meio do cangaço, enfrenta cangaceiros, policiais, todo mundo. Minha avó sofreu um acidente, como Jânia também vai sofrer. Então, eu me lembro muito dela.
Vogue: Hoje, aos 42 anos, como define seu momento de vida?
Alinne: Sempre trabalhei desde muito cedo. Aos 13 anos comecei minha carreira como modelo e aos 17 para 18 já estava no Rio de Janeiro fazendo minha primeira novela. A minha profissão me deu isso, posso ser muitas coisas em uma só. Queria viver mais personagens, mas, pelo tempo, tenho priorizado a minha família. Tenho escolhido [com] muito mais [cuidado] os trabalhos. Meu filho está com 11 anos. Recebi um convite para fazer uma novela das 8 do Agnaldo Silva e não aceitei porque você entra e fica um ano. E esse um ano do Pedro é tão importante… Quando eu não tinha a minha família, eu dizia que vivia para trabalhar, isso me consumia e me alimentava. Hoje eu vivo realmente pela minha família. E, claro, é necessário às vezes fazer a minha arte, até mesmo para eu poder voltar para casa e dividir a minha felicidade com eles.
Alinne Moraes
Vinícius Mochizuki / Divulgação
Vogue: diria que está mais seletiva?
Alinne: Eu peso muito na balança. Porque você realmente viaja para um outro país, trabalha de segunda a sábado, à noite, domingo fica decorando o texto de segunda. Dorme quatro ou cinco horas, é uma loucura. Hoje, tenho ido com mais calma. Tenho cautela em me posicionar, em dar entrevistas, por exemplo, porque somos pessoas em transformação diariamente. Tenho um pouco de medo de me colocar em determinadas situações e isso ser uma verdade absoluta, porque amanhã posso mudar de ideia. Tento não me apegar a nada. Estou mais cautelosa, digamos assim, com 42 anos.
Vogue: Seu filho, Pedro, está quase entrando na adolescência. Há uma preparação diferente para essa fase?
Alinne: Dos 11 aos 12 é uma mudança, é outro ser. Já tenho sentido uma mudança grande de uns alguns meses para cá. Vou preparando o ambiente para que ele se sinta bem, confortável, para poder me ajudar também nessa transição. Dou um espaço seguro para que ele possa se transformar. Deixo ele ser. Vou educando da maneira que as questões vão chegando, essas transformações hormonais. Falo muito sobre as transformações no corpo das meninas, para não comentar sobre os corpos. Falo muito sobre se colocar no lugar do outro. Mostro vídeos de pediatras sobre várias questões, sobre celular, sexualidade, início da adolescência, onde estão os meus medos, enfim. A gente conversa muito, de uma forma delicada, mas sempre transparente.
Vogue: Você mantém sua vida pessoal longe dos holofotes. O que representa privacidade para você?Alinne: Eu acho que é uma proteção. Como eu fui modelo durante um tempo, entendi que existia ali, aos 13 anos, uma expectativa para que aquela adolescente se tornasse uma mulher, ou até um fetiche mesmo daquela menina ser maquiada, ser sexy. Sempre entendi muito bem que aquilo era diferente de mim, eu performava, já namorando com a minha vida de atriz. Depois que eu terminava o trabalho, voltava para casa e colocava meus pés no chão e meu boné, sempre fui muito moleca. Eu sabia que no trabalho eu tinha que interpretar. Isso eu levei também para a atuação. Adoro viver outras vidas, mas em casa sou eu. Logo que comecei na televisão, eu tinha um namoro que era muito visado na época. Entendi que, se eu deixasse, eu também seria uma personagem. Existe a curiosidade das pessoas e isso não me fazia bem.
Vogue: Se privou de algo por isso?
Alinne: Acabei deixando de ir a lugares. Deixei de ir à praia, a certos restaurantes no Leblon porque sempre tinha paparazzi correndo atrás de mim com carro e tudo. Era um horror. Decidi que não quero isso para mim. Comecei a entender que quanto mais ia a programas de televisão, quanto mais eu me expressasse, mais ia alimentar essa persona, essa estrela. Tinha muitos colegas que faziam estratégias de carreira. A minha única estratégia é contar uma história bem contada, mergulhar num papel e ser aquela personagem. Agora, me autodivulgar não tem necessidade, sabe? Não quero ser eu a famosa. Eu quero que as pessoas se encontrem comigo e fale: “Quem você é mesmo?”, e isso acontece. As pessoas meio que não sabem, se encontram comigo e dizem: “Ah, você não é aquela aquela atriz que fez Silvia em Duas Caras, aquela de franja?” Às vezes não sabem meu nome. E é isso que é legal, porque não me distancio do meu instrumento de trabalho, o ser humano.
Vogue: Quando faz uma retrospectiva da sua carreira, o que sente? Alguma personagem da qual mais se orgulha ter feito?
Alinne: Não é um clichê, a arte realmente salva a gente. Ela nos dá essa possibilidade de compreensão sobre o ser humano. E isso me ajudou muito na transição da carreira como modelo para atriz. Interpretei uma mãe solo na minha primeira personagem e eu estava na adolescência, em um momento muito delicado com a minha mãe. Minha personagem estudava, trabalhava, cuidava do filho… Pude compreender tudo que minha mãe e as mães solo passam. Isso me transformou, ganhei clareza. Me tornei outra pessoa. Fiz uma personagem homossexual, uma tetraplégica, tive a sorte de fazer personagens muito potentes que foram marcantes. Todas essas histórias fazem com que nossa sociedade ande para frente. A luta é diária, sempre. Tenho consciência da importância do meu trabalho.
Vogue: Assim como a Clara de Mulheres Apaixonadas, sua personagem se envolverá com uma mulher, personagem da Alice. Como foi sua relação de vocês?
Alinne: Alice é uma grande atriz, uma grande mulher. Ela escreve, é inteligentíssima e canta maravilhosamente bem. É uma mulher porreta! Tivemos uma troca maravilhosa, uma conexão. Foi um casamento bonito entre as duas personagens. Para mim é o melhor casal de Guerreiros do Sol, é lindo ver. A comunidade lésbica ama.
Alinne Moraes
Vinícius Mochizuki / Divulgação
Vogue: Quais seus próximos passos e sonhos?
Alinne: Estou reservada para uma série no streaming e um filme independente com roteiro e direção do Mauro, Cemitério de Aviões. Eu tento viver muito no presente. Quero envelhecer na minha carreira, em cima do palco aos 90 anos. Mas também quero fazer alguma coisa voltada à fotografia. É um hobby, gosto muito de fotografar, talvez até cinema, quem sabe?

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