Com dez anos de diferença de idade (ele tem 40; ela, 50), a amizade da dupla vem lá do início da carreira dos dois, quando o humorista ainda dava seus primeiros passos na comédia. Recém-saído do curso de teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, onde estudou com Fábio Porchat e Marcus Majella, o então novato soube do sucesso que Mônica estava fazendo com Os Homens São de Marte… no teatro Cândido Mendes em 2005, e decidiu se apresentar para ela na cara dura, sem nunca terem se falado antes. “Ele foi ver a peça quatro vezes. Aí num dia, eu estava no Baixo Leblon, chegou um cara do nada, que era ele, e falou: ‘Oi, meu nome é Paulo Gustavo, fui te assistir quatro vezes, amo o que você faz e queria te mostrar o meu projeto”, relembra a atriz. “Aí ele me mostrou o Minha Mãe É uma Peça e na hora falei: ‘Faz mesmo, a gente tem que mostrar para o mundo quem a gente é’.” Ele fez e virou o que virou. Temos uma carreira muito parecida”, avalia. Realmente os dois amigos construíram trajetórias similares – e recordes, idem. Mônica, que no começo da carreira fazia apresentação em praça pública e chegou a fazer figuração fantasiada de tartaruga em programas humorísticos, ficou 12 anos em cartaz com sua primeira montagem e, a partir dela, lançou o filme de mesmo nome, que levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas em 2014, se tornando a maior bilheteria nacional daquele ano. Depois estreou a série no GNT, que figura entre os top 10 do Now e é a maior audiência do canal pago da Globosat em dramaturgia. Em 2013, assumiu o posto de apresentadora do Saia Justa e, desde 2017, está em cartaz no teatro com Minha Vida em Marte, que agora virou filme. “Só consigo fazer ginástica no fim de semana ou quando estou de férias”, confessa. Depois do encontro de almas, Paulo Gustavo também viu sua carreira deslanchar. Em 2006, estreou o monólogo Minha Mãe É uma Peça, e está há 13 anos em cartaz com a sua dona Hermínia, personagem inspirado em sua mãe e nas mulheres da sua família. O sucesso é tão grande que a história já ganhou duas versões cinematográficas (a segunda é considerada a maior bilheteria nacional para uma comédia desde a retomada do cinema brasileiro nos anos 90), e ela, não ele, foi até contratada para ser garota-propaganda do Banco do Brasil. “Todo mundo é um pouco dona Hermínia ou tem uma em casa” , argumenta. Em paralelo, criou o stand-up Hiperativo (2010), que durou seis anos, e escreveu o 220 Volts (2014-2016), derivado do seu programa de mesmo nome no Multishow (em que encarna mais de 70 mulheres diferentes), além do espetáculo Online em 2017. Isso sem falar nos seus papéis em Vai Que Cola (2013-2017) e A Vila, atualmente no ar, ambos carros-chefe da programação do MSW. Apesar das agendas atribuladíssimas – ele já está trabalhando no terceiro longa de Minha Mãe É uma Peça, em uma segunda montagem teatral de 220 Volts e em um espetáculo ao lado da mãe; ela na quarta e quinta temporadas de seu programa no GNT, além de continuar rodando o Brasil com sua peça e fazendo palestras — os dois arrumam tempo para conversas que vão muito além do WhatsApp na madrugada. Já estão concebendo a série Aníbal e Fernanda, sobre as aventuras e desventuras dos dois amigos nos EUA, prevista para 2020. “Eles vão ficar de saco cheio da produtora deles e vão começar a abrir outros caminhos”, adianta a dupla. “Serão várias roubadas de trabalho, principalmente morando fora. E, claro, os perrengues amorosos.” Se depender do histórico da dupla, o sucesso promete ser estrondoso.
Com dez anos de diferença de idade (ele tem 40; ela, 50), a amizade da dupla vem lá do início da carreira dos dois, quando o humorista ainda dava seus primeiros passos na comédia. Recém-saído do curso de teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, onde estudou com Fábio Porchat e Marcus Majella, o então novato soube do sucesso que Mônica estava fazendo com Os Homens São de Marte… no teatro Cândido Mendes em 2005, e decidiu se apresentar para ela na cara dura, sem nunca terem se falado antes. “Ele foi ver a peça quatro vezes. Aí num dia, eu estava no Baixo Leblon, chegou um cara do nada, que era ele, e falou: ‘Oi, meu nome é Paulo Gustavo, fui te assistir quatro vezes, amo o que você faz e queria te mostrar o meu projeto”, relembra a atriz. “Aí ele me mostrou o Minha Mãe É uma Peça e na hora falei: ‘Faz mesmo, a gente tem que mostrar para o mundo quem a gente é’.” Ele fez e virou o que virou. Temos uma carreira muito parecida”, avalia. Realmente os dois amigos construíram trajetórias similares – e recordes, idem. Mônica, que no começo da carreira fazia apresentação em praça pública e chegou a fazer figuração fantasiada de tartaruga em programas humorísticos, ficou 12 anos em cartaz com sua primeira montagem e, a partir dela, lançou o filme de mesmo nome, que levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas em 2014, se tornando a maior bilheteria nacional daquele ano. Depois estreou a série no GNT, que figura entre os top 10 do Now e é a maior audiência do canal pago da Globosat em dramaturgia. Em 2013, assumiu o posto de apresentadora do Saia Justa e, desde 2017, está em cartaz no teatro com Minha Vida em Marte, que agora virou filme. “Só consigo fazer ginástica no fim de semana ou quando estou de férias”, confessa. Depois do encontro de almas, Paulo Gustavo também viu sua carreira deslanchar. Em 2006, estreou o monólogo Minha Mãe É uma Peça, e está há 13 anos em cartaz com a sua dona Hermínia, personagem inspirado em sua mãe e nas mulheres da sua família. O sucesso é tão grande que a história já ganhou duas versões cinematográficas (a segunda é considerada a maior bilheteria nacional para uma comédia desde a retomada do cinema brasileiro nos anos 90), e ela, não ele, foi até contratada para ser garota-propaganda do Banco do Brasil. “Todo mundo é um pouco dona Hermínia ou tem uma em casa” , argumenta. Em paralelo, criou o stand-up Hiperativo (2010), que durou seis anos, e escreveu o 220 Volts (2014-2016), derivado do seu programa de mesmo nome no Multishow (em que encarna mais de 70 mulheres diferentes), além do espetáculo Online em 2017. Isso sem falar nos seus papéis em Vai Que Cola (2013-2017) e A Vila, atualmente no ar, ambos carros-chefe da programação do MSW. Apesar das agendas atribuladíssimas – ele já está trabalhando no terceiro longa de Minha Mãe É uma Peça, em uma segunda montagem teatral de 220 Volts e em um espetáculo ao lado da mãe; ela na quarta e quinta temporadas de seu programa no GNT, além de continuar rodando o Brasil com sua peça e fazendo palestras — os dois arrumam tempo para conversas que vão muito além do WhatsApp na madrugada. Já estão concebendo a série Aníbal e Fernanda, sobre as aventuras e desventuras dos dois amigos nos EUA, prevista para 2020. “Eles vão ficar de saco cheio da produtora deles e vão começar a abrir outros caminhos”, adianta a dupla. “Serão várias roubadas de trabalho, principalmente morando fora. E, claro, os perrengues amorosos.” Se depender do histórico da dupla, o sucesso promete ser estrondoso.