
Imortal da Academia Brasileira de Letras, o jornalista e escritor Cícero Sandroni morreu nesta terça-feira, 17, aos 90 anos de idade, vítima de um choque séptico causado por uma infecção urinária. Ele estava em casa, no Rio de Janeiro e seu corpo será velado na ABL na quarta-feira, dia 18.
Sandroni nasceu em São Paulo e começou sua carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, depois passou por veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Foi um nome relevante na divulgação cultural brasileira, ao lançar a revista Ficção, em 1976, que publicou diversos autores nacionais. Em plena ditadura militar, encabeçou um manifesto contra a censura de livros, ação chamada de Manifesto dos Mil, por somar 1.000 assinaturas de intelectuais como Rubem Fonseca e Lygia Fagundes Telles. Escreveu livros de ficção, como O Diabo Só Chega ao Meio-Dia (1985) e O Peixe de Armana (2003), além de textos biográficos de colegas, como Austregésilo de Athayde, o Século de um Liberal (1998). Ocupava a cadeira de número 6 da ABL, onde foi eleito em 2007 e chegou a comandar a casa entre 2008 e 2009.

Imortal da Academia Brasileira de Letras, o jornalista e escritor Cícero Sandroni morreu nesta terça-feira, 17, aos 90 anos de idade, vítima de um choque séptico causado por uma infecção urinária. Ele estava em casa, no Rio de Janeiro e seu corpo será velado na ABL na quarta-feira, dia 18.
Sandroni nasceu em São Paulo e começou sua carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, depois passou por veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Foi um nome relevante na divulgação cultural brasileira, ao lançar a revista Ficção, em 1976, que publicou diversos autores nacionais. Em plena ditadura militar, encabeçou um manifesto contra a censura de livros, ação chamada de Manifesto dos Mil, por somar 1.000 assinaturas de intelectuais como Rubem Fonseca e Lygia Fagundes Telles. Escreveu livros de ficção, como O Diabo Só Chega ao Meio-Dia (1985) e O Peixe de Armana (2003), além de textos biográficos de colegas, como Austregésilo de Athayde, o Século de um Liberal (1998). Ocupava a cadeira de número 6 da ABL, onde foi eleito em 2007 e chegou a comandar a casa entre 2008 e 2009.