A fabricante de veículos elétricos Tesla está desfrutando de vendas vigorosas no Japão, um raro momento positivo para a empresa, que enfrenta boicotes em outros lugares devido à reação negativa ao executivo-chefe (CEO), Elon Musk.
A Tesla não detalha suas vendas por região. Mas suas vendas japonesas podem ser estimadas usando dados da Associação de Importadores de Automóveis do Japão. Os Teslas constituem a maioria dos veículos na categoria “outros” nos números de vendas por marca da associação.
Os automóveis da rubrica “outros” cresceram 56% no primeiro trimestre deste ano na comparação com um ano antes, para 2.120 unidades. O número apenas para março saltou 89%, para 1.249 unidades — um recorde mensal.
Mas fora do Japão, as vendas da Tesla estão em declínio em mercados-chave. As entregas globais caíram 13%, para uma mínima de três anos, de 336.681 unidades no primeiro trimestre.
Os esforços de Musk para cortar custos sob o comando do Departamento de Eficiência Governamental do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e suas declarações polêmicas geraram uma reação global, com um número crescente de consumidores boicotando os carros da Tesla.
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As vendas da Tesla na China caíram cerca de 30% no acumulado do primeiro bimestre deste ano, enquanto as vendas nos Estados Unidos recuaram 10%, de acordo com a empresa de pesquisa MarkLines. O boicote atingiu especialmente a Europa, onde a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis relata uma queda de 40%.
Por que o Japão também não se irritou com a Tesla?
A falta de alternativas nacionais atraentes é um dos motivos. Atualmente, existem apenas oito modelos elétricos de marcas japonesas. A Nissan foi a pioneira com o Leaf, mas as vendas desse modelo caíram 32%, para 1.133 unidades no primeiro trimestre. A Toyota vendeu apenas 85 unidades do seu bZ4X, uma queda de 76%. As montadoras japonesas venderam um total de 2.063 unidades — menos do que o número estimado pela Tesla.
A competitividade dos veículos elétricos japoneses está caindo, já que o Leaf e o bZ4X não são redesenhados desde 2017 e 2022, respectivamente. Mais consumidores japoneses estão optando por importados, que agora representam cerca de 75% das vendas totais de veículos elétricos. A Tesla e a chinesa BYD juntas representam cerca de 30% de todos os veículos elétricos vendidos no Japão.
No Japão, as vendas de veículos elétricos caíram 33%, para 59.736 unidades em 2024, um declínio pela primeira vez em quatro anos. Os elétricos representaram menos de 2% de todos os automóveis vendidos, o menor número entre as principais economias do mundo.
“Existem poucas opções nacionais, então, em alguns casos, as pessoas que querem comprar veículos elétricos relutantemente escolhem os importados”, disse Yoshiaki Kawano, analista da S&P Global.
Marcas estrangeiras estão se destacando. A BYD e a sul-coreana Hyundai lançaram novos veículos elétricos este mês. Ambas tentam aumentar sua participação de mercado expandindo sua linha de modelos de baixo custo.
A Tesla redesenhou seu Model Y e está oferecendo aos clientes no Japão que comprarem as versões mais antigas o uso gratuito de Superchargers por cinco anos.
A fabricante de veículos elétricos Tesla está desfrutando de vendas vigorosas no Japão, um raro momento positivo para a empresa, que enfrenta boicotes em outros lugares devido à reação negativa ao executivo-chefe (CEO), Elon Musk.
A Tesla não detalha suas vendas por região. Mas suas vendas japonesas podem ser estimadas usando dados da Associação de Importadores de Automóveis do Japão. Os Teslas constituem a maioria dos veículos na categoria “outros” nos números de vendas por marca da associação.
Os automóveis da rubrica “outros” cresceram 56% no primeiro trimestre deste ano na comparação com um ano antes, para 2.120 unidades. O número apenas para março saltou 89%, para 1.249 unidades — um recorde mensal.
Mas fora do Japão, as vendas da Tesla estão em declínio em mercados-chave. As entregas globais caíram 13%, para uma mínima de três anos, de 336.681 unidades no primeiro trimestre.
Os esforços de Musk para cortar custos sob o comando do Departamento de Eficiência Governamental do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e suas declarações polêmicas geraram uma reação global, com um número crescente de consumidores boicotando os carros da Tesla.
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As vendas da Tesla na China caíram cerca de 30% no acumulado do primeiro bimestre deste ano, enquanto as vendas nos Estados Unidos recuaram 10%, de acordo com a empresa de pesquisa MarkLines. O boicote atingiu especialmente a Europa, onde a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis relata uma queda de 40%.
Por que o Japão também não se irritou com a Tesla?
A falta de alternativas nacionais atraentes é um dos motivos. Atualmente, existem apenas oito modelos elétricos de marcas japonesas. A Nissan foi a pioneira com o Leaf, mas as vendas desse modelo caíram 32%, para 1.133 unidades no primeiro trimestre. A Toyota vendeu apenas 85 unidades do seu bZ4X, uma queda de 76%. As montadoras japonesas venderam um total de 2.063 unidades — menos do que o número estimado pela Tesla.
A competitividade dos veículos elétricos japoneses está caindo, já que o Leaf e o bZ4X não são redesenhados desde 2017 e 2022, respectivamente. Mais consumidores japoneses estão optando por importados, que agora representam cerca de 75% das vendas totais de veículos elétricos. A Tesla e a chinesa BYD juntas representam cerca de 30% de todos os veículos elétricos vendidos no Japão.
No Japão, as vendas de veículos elétricos caíram 33%, para 59.736 unidades em 2024, um declínio pela primeira vez em quatro anos. Os elétricos representaram menos de 2% de todos os automóveis vendidos, o menor número entre as principais economias do mundo.
“Existem poucas opções nacionais, então, em alguns casos, as pessoas que querem comprar veículos elétricos relutantemente escolhem os importados”, disse Yoshiaki Kawano, analista da S&P Global.
Marcas estrangeiras estão se destacando. A BYD e a sul-coreana Hyundai lançaram novos veículos elétricos este mês. Ambas tentam aumentar sua participação de mercado expandindo sua linha de modelos de baixo custo.
A Tesla redesenhou seu Model Y e está oferecendo aos clientes no Japão que comprarem as versões mais antigas o uso gratuito de Superchargers por cinco anos.