Com o lançamento do Pix Automático nesta segunda-feira, o Banco Central (BC) entrega mais uma etapa da agenda de inovação do meio de pagamento que já tem outras funcionalidades previstas no calendário, como o Pix Parcelado, o Pix em Garantia e o Mecanismo Especial de Devolução (MED) 2.0.
A expectativa do BC é que o Pix Automático facilite a vida tanto dos pagadores, sejam eles pessoas físicas ou empresas, e dos recebedores, que podem ser condomínios e academias, por exemplo. O mecanismo vai permitir pagamentos recorrentes de forma automática, semelhante ao débito automático.
Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, apontou que a ferramenta vai possibilitar que 60 milhões de pessoas que não têm cartão de crédito possam acessar serviços que demandam pagamentos recorrentes. “Além disso, vamos dar mais segurança para quem hoje faz esse tipo de pagamento de alguma outra maneira, como assinatura de um serviço, vai poder ter mais segurança correndo menos risco de ter o número de cartão clonado”, disse em evento semana passada.
Na visão do regulador, a novidade vai diminuir os custos operacionais para as empresas recebedoras. Atualmente, para receber em débito automático e oferecer o serviço para uma ampla gama de clientes, é necessário fazer acordos com várias instituições financeiras. No Pix Automático, será necessário contratar apenas uma.
Com a diminuição de custos, mais empresas vão poder oferecer o serviço aos seus clientes, o que pode levar a uma redução da inadimplência, segundo o BC, já que os pagamentos são automáticos.
Rodrigo Caldas de Carvalho Borges, sócio do CBA Advogados, afirmou que a adoção da nova funcionalidade pelas empresas deve acontecer de forma gradual e segmentada. A adoção do Pix Automático depende de adaptações operacionais, tecnológicas e regulatórias, como nos sistemas internos das empresas, disse.
“A adoção deve ser mais rápida em setores que já operam com modelos recorrentes de cobrança, como serviços de assinatura (streaming, internet, academias), concessionárias de serviços públicos (água, luz, gás) e instituições de ensino. Nesses casos, o Pix Automático se apresenta como uma alternativa natural ao débito automático, com menor custo e maior eficiência”, afirmou.
Para os pagadores, o Pix Automático deve permitir uma gestão mais simples de autorização, pagamento e cancelamento no aplicativo da conta. Antes de cada pagamento, o banco do pagador passa as informações ao cliente. Dessa forma, é possível verificar se o valor está correto, por exemplo.
A próxima funcionalidade no calendário é o Pix Parcelado, que deve estar disponível a partir de setembro deste ano. Atualmente, já existem atores privados que oferecem o pagamento parcelado por meio do Pix, mas o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC, Renato Gomes, disse que o objetivo é uniformizar a experiência para o cliente — por exemplo, como as informações sobre o crédito vão aparecer para ele.
O MED 2.0 é outra inovação que está sendo preparada. Deve passar a funcionar em dezembro e passa a ser obrigatório em fevereiro de 2026. A funcionalidade vai possibilitar um serviço de autoatendimento em caso de fraudes, golpes ou crimes para contestação de transações Pix. Com esse mecanismo, não será necessário entrar em contato com o atendimento da instituição financeira porque será possível contestar a transação diretamente no aplicativo.
Mais para frente, entre 2026 e 2027, o BC deve lançar o Pix em Garantia e possibilitar que comerciantes utilizem recebíveis futuros do Pix como garantia em operações de crédito, barateando os empréstimos. A solução é direcionada para comércios e empresas e não deve mudar a forma como as pessoas físicas utilizam o Pix.
Ainda sem data e com desafios “significativos” à frente, segundo Renato Gomes, está o Pix Internacional. A promessa é facilitar as operações de pagamentos transfronteiriças. Em participação em evento no fim de maio, o diretor do BC destacou que ainda há um problema de coordenação das jurisdições que dificulta o desenvolvimento. Não há data para essa funcionalidade sair do papel.
Com o lançamento do Pix Automático nesta segunda-feira, o Banco Central (BC) entrega mais uma etapa da agenda de inovação do meio de pagamento que já tem outras funcionalidades previstas no calendário, como o Pix Parcelado, o Pix em Garantia e o Mecanismo Especial de Devolução (MED) 2.0.
A expectativa do BC é que o Pix Automático facilite a vida tanto dos pagadores, sejam eles pessoas físicas ou empresas, e dos recebedores, que podem ser condomínios e academias, por exemplo. O mecanismo vai permitir pagamentos recorrentes de forma automática, semelhante ao débito automático.
Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, apontou que a ferramenta vai possibilitar que 60 milhões de pessoas que não têm cartão de crédito possam acessar serviços que demandam pagamentos recorrentes. “Além disso, vamos dar mais segurança para quem hoje faz esse tipo de pagamento de alguma outra maneira, como assinatura de um serviço, vai poder ter mais segurança correndo menos risco de ter o número de cartão clonado”, disse em evento semana passada.
Na visão do regulador, a novidade vai diminuir os custos operacionais para as empresas recebedoras. Atualmente, para receber em débito automático e oferecer o serviço para uma ampla gama de clientes, é necessário fazer acordos com várias instituições financeiras. No Pix Automático, será necessário contratar apenas uma.
Com a diminuição de custos, mais empresas vão poder oferecer o serviço aos seus clientes, o que pode levar a uma redução da inadimplência, segundo o BC, já que os pagamentos são automáticos.
Rodrigo Caldas de Carvalho Borges, sócio do CBA Advogados, afirmou que a adoção da nova funcionalidade pelas empresas deve acontecer de forma gradual e segmentada. A adoção do Pix Automático depende de adaptações operacionais, tecnológicas e regulatórias, como nos sistemas internos das empresas, disse.
“A adoção deve ser mais rápida em setores que já operam com modelos recorrentes de cobrança, como serviços de assinatura (streaming, internet, academias), concessionárias de serviços públicos (água, luz, gás) e instituições de ensino. Nesses casos, o Pix Automático se apresenta como uma alternativa natural ao débito automático, com menor custo e maior eficiência”, afirmou.
Para os pagadores, o Pix Automático deve permitir uma gestão mais simples de autorização, pagamento e cancelamento no aplicativo da conta. Antes de cada pagamento, o banco do pagador passa as informações ao cliente. Dessa forma, é possível verificar se o valor está correto, por exemplo.
A próxima funcionalidade no calendário é o Pix Parcelado, que deve estar disponível a partir de setembro deste ano. Atualmente, já existem atores privados que oferecem o pagamento parcelado por meio do Pix, mas o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC, Renato Gomes, disse que o objetivo é uniformizar a experiência para o cliente — por exemplo, como as informações sobre o crédito vão aparecer para ele.
O MED 2.0 é outra inovação que está sendo preparada. Deve passar a funcionar em dezembro e passa a ser obrigatório em fevereiro de 2026. A funcionalidade vai possibilitar um serviço de autoatendimento em caso de fraudes, golpes ou crimes para contestação de transações Pix. Com esse mecanismo, não será necessário entrar em contato com o atendimento da instituição financeira porque será possível contestar a transação diretamente no aplicativo.
Mais para frente, entre 2026 e 2027, o BC deve lançar o Pix em Garantia e possibilitar que comerciantes utilizem recebíveis futuros do Pix como garantia em operações de crédito, barateando os empréstimos. A solução é direcionada para comércios e empresas e não deve mudar a forma como as pessoas físicas utilizam o Pix.
Ainda sem data e com desafios “significativos” à frente, segundo Renato Gomes, está o Pix Internacional. A promessa é facilitar as operações de pagamentos transfronteiriças. Em participação em evento no fim de maio, o diretor do BC destacou que ainda há um problema de coordenação das jurisdições que dificulta o desenvolvimento. Não há data para essa funcionalidade sair do papel.