Suzano rejeita todos os 25 itens da revisão do Novo Mercado da B3 | Empresas

A quinta revisão das regras do Novo Mercado está em debate desde maio de 2024. Foram realizadas duas rodadas de audiências públicas entre os participantes do mercado acionário. Desde o início deste ano, as modificações consensuais estão no processo de audiência restrita às companhias que fazem parte do segmento.

Segundo a ata, os executivos da Suzano informaram ao conselho sobre a “manifestação pública da Abrasca com relação ao processo de votação e reforma em curso, bem como informaram aos conselheiros sobre as diversas interações, entre as empresas listadas no Novo Mercado, entidades do mercado de capitais e a B3, no sentido de rediscutir o processo de modificação do regulamento e sua forma de votação”.

Além disso, continua o texto, os executivos informaram que as interações acarretaram, na última semana, a divulgação pela B3 de uma nova mudança na forma de votação e, também, na divulgação pela B3 da intenção de revisar o processo para uma nova modificação do regulamento para o futuro. No entanto, essa revisão ocorreria apenas após a conclusão da presente reforma. Como o Valor mostrou em 6 de junho, a B3 havia reunido os itens a serem votados em três grandes grupos. Mas, atendendo ao pedido das companhias votantes, desagregou os grupos deixando as 25 propostas para serem votadas até o fim deste mês.

A ata da Suzano informa que seus executivos se manifestaram perante o conselho, “expressando o entendimento de que, diante da necessidade de ajustar previamente o processo de modificação do regulamento, a votação atual deveria ser pela rejeição de todos os 25 itens pretendidos com a reforma do regulamento. Segundo eles, o conteúdo da reforma […] poderá ser devidamente analisado em um novo processo, com um rito mais bem definido e amplamente debatido com o mercado”.

“Desta forma, dada a discordância quanto ao processo de reforma do regulamento, os membros do conselho de administração deliberam, por unanimidade e sem ressalvas, que o voto da companhia na audiência restrita deve ser no sentido de rejeitar a alteração de todos os itens colocados em votação”, diz a ata. “Não obstante, os conselheiros reforçam que são a favor de melhorias na governança corporativa e apreciam o trabalho da B3 neste sentido”.

A quinta revisão das regras do Novo Mercado está em debate desde maio de 2024. Foram realizadas duas rodadas de audiências públicas entre os participantes do mercado acionário. Desde o início deste ano, as modificações consensuais estão no processo de audiência restrita às companhias que fazem parte do segmento.

Segundo a ata, os executivos da Suzano informaram ao conselho sobre a “manifestação pública da Abrasca com relação ao processo de votação e reforma em curso, bem como informaram aos conselheiros sobre as diversas interações, entre as empresas listadas no Novo Mercado, entidades do mercado de capitais e a B3, no sentido de rediscutir o processo de modificação do regulamento e sua forma de votação”.

Além disso, continua o texto, os executivos informaram que as interações acarretaram, na última semana, a divulgação pela B3 de uma nova mudança na forma de votação e, também, na divulgação pela B3 da intenção de revisar o processo para uma nova modificação do regulamento para o futuro. No entanto, essa revisão ocorreria apenas após a conclusão da presente reforma. Como o Valor mostrou em 6 de junho, a B3 havia reunido os itens a serem votados em três grandes grupos. Mas, atendendo ao pedido das companhias votantes, desagregou os grupos deixando as 25 propostas para serem votadas até o fim deste mês.

A ata da Suzano informa que seus executivos se manifestaram perante o conselho, “expressando o entendimento de que, diante da necessidade de ajustar previamente o processo de modificação do regulamento, a votação atual deveria ser pela rejeição de todos os 25 itens pretendidos com a reforma do regulamento. Segundo eles, o conteúdo da reforma […] poderá ser devidamente analisado em um novo processo, com um rito mais bem definido e amplamente debatido com o mercado”.

“Desta forma, dada a discordância quanto ao processo de reforma do regulamento, os membros do conselho de administração deliberam, por unanimidade e sem ressalvas, que o voto da companhia na audiência restrita deve ser no sentido de rejeitar a alteração de todos os itens colocados em votação”, diz a ata. “Não obstante, os conselheiros reforçam que são a favor de melhorias na governança corporativa e apreciam o trabalho da B3 neste sentido”.