Os ministros de Comércio da União Europeia (UE) se reuniram nesta segunda-feira (07) para discutir uma resposta do bloco às tarifas de Trump, com os dirigentes europeus criticando duramente a decisão dos Estados Unidos que provocou o caos no comércio e nos mercados de ações globais.
As reações variaram entre críticas, como do ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, que chamou as tarifas de “sem sentido”, e cautela, como no caso do ministro do Comércio da Irlanda, Simon Harris, que pediu uma resposta “calma e na medida” da UE em relação aos EUA.
“Os cálculos, do meu ponto de vista, são um absurdo. Até mesmo a base do cálculo é um absurdo.A suposição de que um superávit ou déficit na balança comercial seja um problema em si, é uma estimativa equivocada, porque, no fim das contas, a globalização beneficia todas as economias, e especialmente a economia americana”, disse Habeck antes de entrar na reunião de dirigentes da UE.
O dirigente alemão também pediu para que a UE atue em conjunto, já que não conseguirão resolver os problemas sozinhos.
Outro forte crítico da decisão americana foi o representante para comércio da França, Laurent Saint-Martin, que chamou as medidas de “muito agressivas e arbitrárias”. Ele defende uma negociação direta com Washington para evitar uma escalada das tensões comerciais de ambas as partes, mas caso isso não aconteça, Saint-Martin disse que a reação europeia precisa ser “firme e proporcional”.
O ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, disse que irá pressionar pela aprovação de pacotes de ajuda para os setores mais afetados pelas tarifas e que a UE deve discutir hoje tarifas retaliatórias contra a taxação de aço e alumínio impostas pelos EUA.
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Os ministros de Comércio da União Europeia (UE) se reuniram nesta segunda-feira (07) para discutir uma resposta do bloco às tarifas de Trump, com os dirigentes europeus criticando duramente a decisão dos Estados Unidos que provocou o caos no comércio e nos mercados de ações globais.
As reações variaram entre críticas, como do ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, que chamou as tarifas de “sem sentido”, e cautela, como no caso do ministro do Comércio da Irlanda, Simon Harris, que pediu uma resposta “calma e na medida” da UE em relação aos EUA.
“Os cálculos, do meu ponto de vista, são um absurdo. Até mesmo a base do cálculo é um absurdo.A suposição de que um superávit ou déficit na balança comercial seja um problema em si, é uma estimativa equivocada, porque, no fim das contas, a globalização beneficia todas as economias, e especialmente a economia americana”, disse Habeck antes de entrar na reunião de dirigentes da UE.
O dirigente alemão também pediu para que a UE atue em conjunto, já que não conseguirão resolver os problemas sozinhos.
Outro forte crítico da decisão americana foi o representante para comércio da França, Laurent Saint-Martin, que chamou as medidas de “muito agressivas e arbitrárias”. Ele defende uma negociação direta com Washington para evitar uma escalada das tensões comerciais de ambas as partes, mas caso isso não aconteça, Saint-Martin disse que a reação europeia precisa ser “firme e proporcional”.
O ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, disse que irá pressionar pela aprovação de pacotes de ajuda para os setores mais afetados pelas tarifas e que a UE deve discutir hoje tarifas retaliatórias contra a taxação de aço e alumínio impostas pelos EUA.
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