A partir desta sexta-feira (13.06), festival literário recebe grandes nomes da literatura e inspira uma lista de histórias sobre o sentimento que nunca sai de moda A Bienal do Livro Rio 2025 já começou. A partir desta sexta-feira (13.06) até 22 de junho, o Riocentro, na Barra da Tijuca, recebe uma programação intensa, com mais de 300 autores, 200 horas de conteúdo e uma expectativa de 600 mil visitantes circulando pelos corredores. O homenageado desta edição é o jornalista e escritor Ruy Castro, nome mais do que apropriado para uma festa literária que também fala, claro, de paixões em todas as formas.
E se tem uma coisa que nunca falta nos livros, é amor. Romântico, platônico, familiar, improvável, meloso, caótico. Cada autor lida com o tema de um jeito, mas todos sabem que ele rende boas histórias — daquelas que fazem rir, chorar, pensar ou simplesmente querer mandar mensagem pra alguém do passado (às vezes, melhor não. rs).
Aproveitando o clima da Bienal, selecionamos livros que abordam o amor como ele realmente é: complicado, bonito, às vezes constrangedor e quase sempre inesquecível. Todos escritos por autores e autoras que estarão no evento e que sabem transformar sentimentos em páginas que a gente não quer largar.
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“Sintomas”, Marcela Ceribelli (Harper)
“Sintomas”, Marcela Ceribelli (Harper)
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Entre memórias pessoais e reflexões afiadas, este livro investiga as estruturas que moldam nossas relações afetivas, especialmente o que foi ensinado às mulheres sobre amar, esperar e ser cuidadas. Sem amargura, mas com firmeza, a autora questiona as idealizações do amor romântico e denuncia as violências sutis que o cercam. Ao dar nome às dores, abre caminho para a construção de novas formas de se relacionar, com mais consciência, presença e liberdade.
“Canção para ninar menino grande”, Conceição Evaristo (Pallas)
“Canção para ninar menino grande”, Conceição Evaristo (Pallas)
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Um retrato comovente das vivências negras, Canção para ninar menino grande aborda com lirismo e profundidade os afetos, dores e silêncios que atravessam a construção da masculinidade negra. Por meio de Fio Jasmim, personagem central, Conceição Evaristo revela como essas experiências impactam as relações com as mulheres negras, costurando amor, conflito e memória em uma narrativa potente. Um tributo delicado ao amor, guiado pela poética da “escrevivência”.
“Coisas óbvias sobre o amor”, Elayne Baeta (Galera Record)
“Coisas óbvias sobre o amor”, Elayne Baeta (Galera Record)
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Na continuação de “O amor não é óbvio”, a escritora baiana best-seller Elayne Baeta volta ao universo de São Patrique, guiando a trama pelo olhar cativante de Édra Norr. Com sua presença marcante, a personagem conduz os leitores ao desfecho de uma história que conquistou milhares de fãs, misturando romance, descobertas e intensidade emocional.
“Sorte no amor: Quem se apaixonar primeiro ganha”, Lynn Painter (Intrínseca)
“Sorte no amor: Quem se apaixonar primeiro ganha”, Lynn Painter (Intrínseca)
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Depois de um término desastroso, Hallie conhece Jack em uma festa de casamento. O que começa com uma noite impulsiva vira uma amizade cheia de provocações. Os dois, recém-saídos de relacionamentos, decidem apostar: quem se apaixonar primeiro perde. Mas, conforme tentam seguir em frente, os sentimentos entre eles crescem de forma inesperada. Com humor, química e dilemas afetivos, Sorte no amor é uma comédia romântica envolvente sobre encontros, apostas e a difícil arte de se entregar.
“Noite de cavaleiros”, Alexene Farol Follmuth (Globo Alt Livros)
“Noite de cavaleiros”, Alexene Farol Follmuth (Globo Alt Livros)
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Viola Reyes é uma gamer habilidosa que lida com rejeições no RPG offline, críticas de amigas e a antipatia do astro do futebol Jack Orsino, seu colega de escola. Seu refúgio é o MMORPG Noite de Cavaleiros, onde assume o avatar masculino Cesário para escapar dos haters. Quando Jack, após se machucar, também entra no jogo como Duque Orsino, os dois descobrem sintonia e trocam confidências sobre sonhos e sentimentos. Enquanto Vi mantém sua identidade em segredo, a linha entre o virtual e a vida real se confunde, e o que era brincadeira de avatar vira uma conexão verdadeira. Com humor e emoção, Noite de Cavaleiros da best-seller norte-americana Alexene explora a descoberta de si, o amadurecimento e a coragem de se abrir para o amor.
“O mundo que habita em mim”, de Luca Guadagnini (Companhia das Letras)
“O mundo que habita em mim”, de Luca Guadagnini (Companhia das Letras)
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O primeiro romance de Luca Guadagnini fala de Igor, um jovem aspirante a ator que se prepara para o Festival de Artes Universitárias enquanto lida com o luto pela avó e a atração que sente por um colega. A narrativa aborda a descoberta da própria bissexualidade e a coragem necessária para revelar partes ocultas de si. Com uma prosa leve e íntima, o livro mistura amores intensos e cenários deslumbrantes, como um convite a “abrir as cortinas e deixar o sol nos iluminar por inteiro”.
“Reencontros”, Vinicius Grossos (Grupo Ediouro)
“Reencontros”, Vinicius Grossos (Grupo Ediouro)
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Henrique acha que a vida está longe dos sonhos até receber o convite para o casamento de Benedito, seu primeiro amor de mais de uma década. Decidido a enfrentar o passado, ele retorna à cidade natal para um fim de semana que promete apenas reencontros. No entanto, um acidente faz com que ambos confrontem sentimentos e segredos engasgados há anos. Entre estradas e lembranças, eles descobrem que um único dia pode alterar o rumo de suas vidas.
“Se eu soubesse contar infinitos, de Mayra S. Mayor (Rocco)
“Se eu soubesse contar infinitos, de Mayra S. Mayor (Rocco)
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Em seu primeiro romance pela Rocco, Mayra S. Mayor relata a trajetória de três gerações de mulheres marcadas por abandono, redenção e maternidade. Nos anos 1960, a artista Tereza fica exilada em Paris com o poeta Francisco, onde nasce Alice. De volta ao Brasil, enfrenta luto e conflitos familiares. Na década de 1980, Alice lida com a rejeição materna, uma gravidez na adolescência e a busca por independência como economista. Nos anos 2000, repete padrões de abandono quando a filha Carolina, criada pela avó, tenta compreender suas raízes.
“Depois do fim”, Flávia Lins e Silva (VR Editora)
“Depois do fim”, Flávia Lins e Silva (VR Editora)
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Em um vilarejo isolado pela floresta e cercado por rios, Tonho enfrenta a perda de quem mais ama e precisa encontrar forças para seguir em frente sem se perder. A narrativa entrelaça o fluxo do rio com a passagem do tempo, e conduz a história por um caminho de despedidas, reencontros e amadurecimento. Com delicadeza e lirismo, a autora revela como as idas e vindas da vida podem ensinar sobre superação e beleza naquilo que parece fim.
“Batida só”, Giovana Madalosso (Todavia)
“Batida só”, Giovana Madalosso (Todavia)
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Uma jornalista é atacada por dois desconhecidos ao voltar do trabalho e, ao reagir, perde a consciência. No hospital, descobre ter uma arritmia grave e, a partir desse momento, a trama explora emoções intensas, fé e o confronto com a finitude, questionando o que realmente importa na vida. Em sua segunda obra de ficção, Giovana Madalosso tece um suspense sensível sobre a conexão entre doença, sobrevivência e os laços que nos definem.
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