Cantora traz mistura de pop e amapiano ao festival e promete ‘energia sul-africana’ no show desta sexta (20). Tyla no VMA 2024.
Evan Agostini/Invision/AP
A cantora sul-africana Tyla, de 22 anos, é uma das atrações do Rock in Rio desta sexta (20). Antes de se apresentar no festival, a artista já passeou pelo Rio de Janeiro, tomou caipirinhas e disse que está animada para “festejar” no show.
“Vai ser uma festa, com danças e energia sul-africana, com certeza”, disse ao g1.
Quem é Tyla? Sul-africana tem ‘dancinhas’ virais e traz amapiano ao Rock in Rio
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
A cantora, considerada uma das principais revelações do pop de 2023, protagonizou um momento especial no Rio de Janeiro. Vídeos gravados por brasileiros mostram Tyla, amigos e fãs em um quiosque, na praia de Copacabana, dançando ao som dos sucessos da artista.
“Eu e minha equipe só saímos para comer. E eu comecei a tocar música, e a gente começou a levantar e dançar. As pessoas começaram a se juntar a nós, pessoas da rua foram parando e gravando, e nós ficamos ‘ei, nós só estamos nos divertindo’. A gente meio que começou a nossa própria festa. Foi muito divertido”.
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O momento gerou vários comentários do tipo “Tyla já é brasileira”. A cantora concorda que a combinação deu certo.
“Tem sido tão divertido no Brasil. Parece que estou de férias. As pessoas são tão divertidas, elas não são ‘duras’. Você fala ‘Vamos dançar’ e eles levantam e dançam. É tão bom estar perto de pessoas que são tão despreocupadas”.
“As pessoas dizem que eu pareço brasileira, e eu fico ‘Ok, obrigada!'”, brinca. “Talvez eu deva me mudar para cá. Amo isso, vou ficar aqui alguns anos”.
Tyla em sessão de fotos para o álbum ‘Tyla’.
Divulgação
A cantora, que mescla pop e amapiano (gênero musical sul-africano, dançante e tropical), ficou conhecida com “dancinhas” que fizeram sucesso no TikTok, como as de “Water” e “Jump”. As músicas têm a ver com o clima do Brasil, de dança e calor. E Tyla quer que os novos fãs brasileiros aproveitem para procurar saber mais sobre a cultura dela.
“Eu realmente quero que as pessoas se aprofundem na música. Porque minha música é como uma mistura. Então, não é puro amapiano. E eu quero que as pessoas realmente mergulhem na música sul-africana e ouçam, tipo, Kabza, DJ Maphorisa, Daliwonga, Nasty C… temos tantos artistas diferentes, gêneros diferentes que estão arrasando na África agora. Então, sim, eu só quero que as pessoas realmente ouçam e mergulhem nos clássicos também”.
E garante: “Sinto que nós, sul-africanos, inventamos uma coreografia toda semana. Tem que acompanhar!”.