Primeiro de agosto marca o início da Semana Mundial de Aleitamento Materno, celebrada em mais de 120 países. A data foi criada pela OMS, Organização Mundial de Saúde, e pela Unicef. No Brasil, a campanha foi estendida e celebramos o Agosto Dourado, um mês de promoção do aleitamento materno.
Neste ano o tema é “Fechando a lacuna: apoio à amamentação para todas”. Danielle Aparecida da Silva, coordenadora do Banco de Leite Humano da Fiocruz, explica que o objetivo da iniciativa é assegurar condições adequadas para que as mulheres possam amamentar os bebês.
A recomendação da OMS e do Ministério da Saúde é que bebês até seis meses de idade sejam alimentados exclusivamente com leite materno. Com mais de 200 substâncias, entre elas água, proteínas, carboidratos e vitaminas, o leite materno é considerado “padrão ouro” para a alimentação nutricional do bebê. Além de nutrir, protege a criança de inúmeras doenças, afirma a pediatra Cecília Gama.
A pediatra diz que amamentar é um desafio e recomenda que as futuras mamães busquem orientações.
Apesar de o aleitamento materno ser uma das formas mais eficazes de garantir saúde ao longo de toda a infância, menos de 50% das crianças abaixo de seis meses de vida são exclusivamente amamentadas, segundo a Organização Mundial de Saúde. A amamentação ainda oferece diversos benefícios à mulher: reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.