A Organização Pan-Americana da Saúde emitiu, no fim de semana, um novo alerta epidemiológico de risco alto para Febre Oropouche na América, após o registro do avanço da doença em regiões não endêmicas. Outros dois fatos relacionados à evolução da doença também contribuíram para o novo alerta. Foi confirmada, pelo Ministério da Saúde, a morte de duas mulheres por Oropouche, no interior da Bahia, no último dia 25 de julho, e também a primeira morte de um feto em Pernambuco. A gestante estava na 30ª semana de gravidez. Essas três mortes são as primeiras documentadas cientificamente.
O documento orienta que os países, principalmente da América Latina, reforcem a vigilância e implementem o diagnóstico laboratorial do vírus Oropouche.
De acordo com o Ministério da Saúde, outros oito casos de transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, estão sendo investigados: 4 em Pernambuco, 1 na Bahia e 3 no Acre. Quatro desses casos evoluíram para óbito e quatro apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. Especialistas tentam descobrir se existe relação entre a Oropouche e casos de malformação do feto ou abortamento.
A Organização Pan-Americana da Saúde destaca o avanço da doença no Peru, Cuba, Colômbia e Bolívia. A Bolívia é onde há maior número de casos confirmados da doença depois do Brasil: são 4.094.
Aqui no Brasil, o alerta foi reforçado após o aumento de mais de 700% de casos este ano, comparado a 2023; sendo 24% dos casos registrados em regiões não endêmicas.
A Amazônia, área endêmica para a Oropouche, possui 76% dos casos registrados no país até fim de julho; sendo o estado do Amazonas, com 3.224 casos, e Rondônia, com 1.709, os maiores registros da região e do país.
Mas chama atenção o volume de casos fora da região amazônica: a Bahia já tem mais de 830, o Espírito Santo, mais de 420 e Santa Catarina chegou a 165 casos.
*Com produção de Tâmara Freire
A Organização Pan-Americana da Saúde emitiu, no fim de semana, um novo alerta epidemiológico de risco alto para Febre Oropouche na América, após o registro do avanço da doença em regiões não endêmicas. Outros dois fatos relacionados à evolução da doença também contribuíram para o novo alerta. Foi confirmada, pelo Ministério da Saúde, a morte de duas mulheres por Oropouche, no interior da Bahia, no último dia 25 de julho, e também a primeira morte de um feto em Pernambuco. A gestante estava na 30ª semana de gravidez. Essas três mortes são as primeiras documentadas cientificamente.
O documento orienta que os países, principalmente da América Latina, reforcem a vigilância e implementem o diagnóstico laboratorial do vírus Oropouche.
De acordo com o Ministério da Saúde, outros oito casos de transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, estão sendo investigados: 4 em Pernambuco, 1 na Bahia e 3 no Acre. Quatro desses casos evoluíram para óbito e quatro apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. Especialistas tentam descobrir se existe relação entre a Oropouche e casos de malformação do feto ou abortamento.
A Organização Pan-Americana da Saúde destaca o avanço da doença no Peru, Cuba, Colômbia e Bolívia. A Bolívia é onde há maior número de casos confirmados da doença depois do Brasil: são 4.094.
Aqui no Brasil, o alerta foi reforçado após o aumento de mais de 700% de casos este ano, comparado a 2023; sendo 24% dos casos registrados em regiões não endêmicas.
A Amazônia, área endêmica para a Oropouche, possui 76% dos casos registrados no país até fim de julho; sendo o estado do Amazonas, com 3.224 casos, e Rondônia, com 1.709, os maiores registros da região e do país.
Mas chama atenção o volume de casos fora da região amazônica: a Bahia já tem mais de 830, o Espírito Santo, mais de 420 e Santa Catarina chegou a 165 casos.
*Com produção de Tâmara Freire