Em meio à expectativa da continuidade de uma reforma ministerial que contemple partidos da base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou na quarta-feira (12) com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no Palácio do Planalto. O encontro foi classificado por fontes ouvidas pelo Valor como um almoço de aproximação, atendendo a um convite que partiu do petista.
O encontro foi revelado pela “Folha de S. Paulo” e confirmado ao Valor pelo próprio Motta. A reunião não constava na agenda oficial dos três e aconteceu na sequência da cerimônia de lançamento da medida provisória (MP) do crédito consignado privado.
“Foi um almoço de aproximação mesmo. Sem pauta específica”, afirmou o presidente da Câmara.
Na avaliação de parlamentares, o almoço representa mais um gesto de Lula para tentar se aproximar da cúpula do Congresso e num momento em que o mandatário busca azeitar a relação entre Executivo e Legislativo, que passou por desgastes nos dois primeiros anos de seu governo.
Destacam ainda que ocorre na esteira da substituição de Alexandre Padilha (PT) por Gleisi Hoffmann (PT) no Ministério da Secretaria de Relações Institucionais, Pasta responsável pela articulação política do governo. A petista assumiu o cargo na segunda-feira (10) e também vem fazendo acenos aos chefes do Legislativo.
Antes de Gleisi ser anunciada, a vaga estava na mira de partidos do Centrão, que defendiam que o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), poderia assumir o posto. Próximo de Motta e Alcolumbre, Bulhões tem bom trânsito no Congresso e era considerado um nome com capacidade de melhorar a interlocução entre os Poderes. Apesar disso, Lula optou por contemplar a aliada, o que chegou a gerar insatisfação nos bastidores.
Ainda que as mudanças no primeiro escalão, nas últimas semanas, tenham contemplado apenas o PT, lideranças do Centrão mantêm a pressão para que Lula faça novas mudanças na Esplanada e amplie os espaços dos partidos do bloco no governo.
A iniciativa do presidente Lula de se aproximar da cúpula do Congresso é vista como uma disposição dele em atender aos pedidos dessas legendas.
Em fevereiro, dias após Motta e Alcolumbre terem sido eleitos para os comandos da Câmara e do Senado, respectivamente, Lula os recebeu para um encontro, também fora da agenda, na Granja do Torto.
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Em meio à expectativa da continuidade de uma reforma ministerial que contemple partidos da base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou na quarta-feira (12) com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no Palácio do Planalto. O encontro foi classificado por fontes ouvidas pelo Valor como um almoço de aproximação, atendendo a um convite que partiu do petista.
O encontro foi revelado pela “Folha de S. Paulo” e confirmado ao Valor pelo próprio Motta. A reunião não constava na agenda oficial dos três e aconteceu na sequência da cerimônia de lançamento da medida provisória (MP) do crédito consignado privado.
“Foi um almoço de aproximação mesmo. Sem pauta específica”, afirmou o presidente da Câmara.
Na avaliação de parlamentares, o almoço representa mais um gesto de Lula para tentar se aproximar da cúpula do Congresso e num momento em que o mandatário busca azeitar a relação entre Executivo e Legislativo, que passou por desgastes nos dois primeiros anos de seu governo.
Destacam ainda que ocorre na esteira da substituição de Alexandre Padilha (PT) por Gleisi Hoffmann (PT) no Ministério da Secretaria de Relações Institucionais, Pasta responsável pela articulação política do governo. A petista assumiu o cargo na segunda-feira (10) e também vem fazendo acenos aos chefes do Legislativo.
Antes de Gleisi ser anunciada, a vaga estava na mira de partidos do Centrão, que defendiam que o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), poderia assumir o posto. Próximo de Motta e Alcolumbre, Bulhões tem bom trânsito no Congresso e era considerado um nome com capacidade de melhorar a interlocução entre os Poderes. Apesar disso, Lula optou por contemplar a aliada, o que chegou a gerar insatisfação nos bastidores.
Ainda que as mudanças no primeiro escalão, nas últimas semanas, tenham contemplado apenas o PT, lideranças do Centrão mantêm a pressão para que Lula faça novas mudanças na Esplanada e amplie os espaços dos partidos do bloco no governo.
A iniciativa do presidente Lula de se aproximar da cúpula do Congresso é vista como uma disposição dele em atender aos pedidos dessas legendas.
Em fevereiro, dias após Motta e Alcolumbre terem sido eleitos para os comandos da Câmara e do Senado, respectivamente, Lula os recebeu para um encontro, também fora da agenda, na Granja do Torto.
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