Um homem foi preso e cinco pistolas do armamento do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (BIMec), em Cascavel, no oeste do Paraná, foram recuperadas nesta quarta-feira (20), segundo informações do Exército Brasileiro.
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Em nota, o comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada informou que parte do armamento furtado foi recuperado após abordagem em uma residência em Espigão Alto do Iguaçu, onde quatro pistolas e munições foram localizadas. O morador foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR).
A quinta arma com mais munições foi localizada em uma região de mata na cidade de Três Barras do Paraná.
Segundo a nota, a operação já realizou mais de 3 mil abordagens e revistas de pessoal, motocicletas, veículos leves e caminhões. Foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola .380 e uma pistola 9mm que estavam irregulares.
De acordo com o Exército, a Operação Ágata permanece em curso, em um “esforço interagências, até que todo o armamento seja recuperado e os criminosos responsabilizados.” A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada reitera que considera o “episódio inaceitável e envidará todos os esforços para solucionar o caso”, comunica. No último domingo (17), nove pistolas Beretta, de calibre 9mm, desapareceram da Reserva de Armamento do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada em Cascavel.
O Exército informou que um inquérito foi instaurado para investigar o ocorrido, enquanto “os militares da guarnição foram mobilizados para esclarecer a situação e auxiliar nas buscas”.
De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, as tropas estão “em prontidão para serem utilizadas em operações na faixa de fronteira, que contribuem para o esclarecimento do ocorrido”. O desaparecimento foi notado durante o procedimento rotineiro de contagem do arsenal no oeste do Paraná, segundo informou o Exército.
Em outubro do ano passado, 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 sumiram do Arsenal de Guerra localizado em Barueri, na grande São Paulo. Para apurar o caso, 480 militares ficaram aquartelados por sete dias. Em fevereiro deste ano, o Exército encerrou a investigação e oito suspeitos, sendo seis militares e dois civis, foram responsabilizados pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio das armas.