“Há uns dois anos, logo que aconteceu o acidente eu fui diagnoticada com depressão. Na época eu não aceitei, ignorei, desmistifiquei a palavra que hoje assola tantas famílias por aí e continuei levando a vida, abrançado o mundo e fazendo tudo que poderia ter feito, aproveitando as oportunidades”, disse. “Esse ano ela me mostrou que ela existe. Eu fui em dois médicos, tive mais dois diagnósticos de depressão”. contou Deolane.
“É muito difícil vir falar essas coisas pra vocês até porque eu odeio mostrar fraqueza. É por me achar tão forte que às vezes eu me lasco sozinha”, admitiu. “Estou com meu cortisol muito alto, que é o do estresse. Estou com vitaminas e ferro muito baixos, então fico muito cansada, tenho muito sono. Eu não estava bem mentalmente e fisicamente, espiritualmente eu tento buscar todo os dias melhorar”, disse.
Ela ainda aconselhou as pessoas a não negligenciarem a doença. “Vou finalizar com um apelo, quem está aí do outro lado e tem um quadro depressivo, se cuide real. A depressão é a doença do século, não é uma fraqueza, éuma doença, que vem da mente, Muitas vezes a gente fica em modo automático resolvendo os problemas de todo mundo e a gente está indo pro fundo do poço. Mas lembre que no fundo do polo tem uma luz”.